sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Perguntas frequentes

P – Se animais matam outros animais para se alimentar, porque deveríamos agir de forma diferente?
R – Os animais que matam para se alimentar não poderiam sobreviver se agissem de outra forma. Este não é o nosso caso. Nós, humanos, na verdade nos tornamos mais saudáveis quando adotamos uma dieta vegetariana. Além disso, se nós não costumamos nos comportar como animais, por que deveríamos abrir uma exceção para este caso?

P – Os seres humanos não têm que comer carne para permanecer saudáveis?
R – O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e a Associação Dietética Americana, dois órgãos que são referência mundial em questões alimentares, endossaram dietas vegetarianas. Pesquisas demonstraram também que vegetarianos possuem sistemas imunológicos mais fortes, e que os consumidores de carne têm duas vezes mais chances de morrer de doenças cardíacas e probabilidades 60% maiores de morrer de câncer. O consumo de carne, leite e seus derivados tem sido ainda relacionado a diversas outras doenças, como diabetes, artrite e osteoporose.

P – Os vegetarianos ingerem proteína suficiente?
Em boa parte dos casos, o problema é ingerir proteína em demasia, não em quantidade insuficiente. Muitos dos que consomem produtos de origem animal ingerem três ou quatro vezes mais proteínas do que necessitam. Há uma enorme variedade de alimentos vegetarianos ricos em proteínas, como massas, pães, feijões, ervilhas, milho e até mesmo cogumelos. Quase todos os alimentos contêm proteína. É quase impossível não obter proteína suficiente em uma dieta que possua a quantidade de calorias adequada, mesmo que não se faça uma escolha mais cuidadosa dos alimentos. Por outro lado, proteína em demasia é uma das principais causas conhecidas de osteoporose e doenças renais.

P – Comer carne é natural. Tem sido assim por milhares de anos. Nós evoluímos desta maneira.
R – Na verdade, nós não evoluímos para comer carne. Animais carnívoros possuem dentes caninos pontiagudos, garras e um trato digestivo curto. Os seres humanos, em seu atual estágio de evolução, não apresentam garras nem caninos desenvolvidos. Temos molares lisos e um trato digestivo longo, muito mais adequado a uma dieta de vegetais, grãos e frutas. Comer carne é perigoso para nossa saúde; contribui para o aparecimento de doenças cardíacas, câncer e uma infinidade de outras doenças.

P – Se todos passassem a comer apenas alimentos de origem vegetal, haveria bastante comida para todos?
R – Boa parte da safra mundial de grãos é na verdade destinada a alimentar o gado. Desta forma, se todos se tornassem vegetarianos, haveria muito maior abundância de alimentos. Nos Estados Unidos, por exemplo, 80% do milho produzido são usados na alimentação dos animais criados para consumo. Em todo o mundo, o gado consome uma quantidade de alimento equivalente às necessidades calóricas de 8,7 bilhões de pessoas – mais do que toda a população humana do planeta.

P – Os fazendeiros tratam seus animais muito bem, ou eles não produziriam tanto leite e ovos.
R – Os animais nas fazendas não ganham peso, produzem leite e colocam ovos porque se sentem confortáveis, contentes, ou são bem tratados, mas, na verdade, porque foram manipulados especialmente para fazer estas coisas, com drogas, hormônios e técnicas de criação e seleção genética. Além disso, os animais criados para produção de alimentos, mesmo vacas leiteiras e galinhas poedeiras, hoje são abatidos em idade extremamente jovem, antes que as doenças e a miséria os dizimem. É mais lucrativo para os fazendeiros absorver as perdas ocasionadas por mortes e doenças do que manter os animais em condições humanitárias.

P – Vegetarianismo é uma questão de escolha pessoal. Não tente forçar os outros a fazer esta escolha.
R – De um ponto de vista moral, as ações que prejudicam outros não são questões de escolha pessoal. O assassinato, o estupro, o abuso de crianças e a crueldade para com os animais são atitudes imorais. Nossa sociedade incentiva hoje o hábito de comer carne e a crueldade nas unidades de criação de animais, mas a história nos ensina que esta mesma sociedade um dia encorajou a escravidão, o trabalho infantil e muitas outras práticas agora universalmente reconhecidas como imorais.

P – Eu conheço um vegetariano que não é saudável.
R – Há, claro, vegetarianos que não são saudáveis. Assim como há comedores de carne na mesma situação. Mas o fato é que as pesquisam comprovam que dietas vegetarianas bem variadas e de baixo teor de gordura criam melhores condições para uma vida mais longa e saudável.

P – Eu não matei o animal.
R – Não, mas financiou sua morte, tornando-se responsável direto por ela. Sempre que você compra carne, assina um atestado de culpa: a morte daquele animal foi para seu usufruto e você pagou por ela.

fonte: vista-se.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A cruel indústria da venda de animais.

COMPRAR OU ADOTAR UM ANIMAL?
Por Lilian Rockenbach

Em primeiro lugar animais são seres que existem por suas próprias razões, são criaturas de Deus e não existem para nos servir.

Se entendermos que animais não são mercadorias, mas seres capazes de ter sentimentos, que têm necessidades de amar e de serem amados, que sofrem por dor, por fome, por frio, por abandono e por solidão, exatamente como nós, humanos, inteligentes, evoluídos, no topo da cadeia alimentar, passaremos a enxergá-los como VIDA e concordaremos que não há sentido em se comprar animais.

Nós não compramos um amigo humano, porque deveríamos comprar um animal?

O CONCEITO DE VIDA DEVE SER RESPEITADO.

Inicialmente precisamos aceitar que há uma cruel tradição humana de encarar que animais são coisas, são produtos, são fonte de renda, de lucro, de prazer, de diversão, etc.. Quando enxergamos animais desta forma somos capazes e comprá-los, presentear pessoas com eles e usá-los como forma de auto afirmação social, “coisificando-os” e os transformando em objetos de prazer, totalmente descartáveis quando não nos são mais úteis.

TUDO O QUE COMPRAMOS TEM UMA FINALIDADE, E QUANDO AQUILO NÃO TEM MAIS UTILIDADE, SIMPLESMENTE ENCOSTAMOS OU NOS DESFAZEMOS.

Assim é também com os animais, quando os encaramos como coisas. Bonitinhos quando filhotes, meio sem graça quando adultos, e descartados quando velhos e doentes.

Nosso grande, e talvez maior desafio, é nos convencermos e convencer nosso semelhante a respeitá-los como vida, como criaturas de Deus, como seres que merecem respeito.

Muitos dos animais comprados por impulso quando filhotes são descartados quando adultos ou idosos, indo parar muitas vezes nos CCZs (Carrocinhas), ou são recolhidos por protetores de animais que têm a difícil tarefa de reabilitá-los, castrar e doar.

Existe também, e nesse caso a mais cruel realidade, o fato de como esses filhotes “entram” no mercado. A maior parte deles são frutos de “criadores de fundo de quintal”, pessoas que realmente os vêem apenas como fonte de renda e deixam de trabalhar para se sustentar da exploração destes inocentes.

Além disso, como freqüentemente é feito cruzamento entre parentes, muitos animais nascem com problemas de formação e de saúde, estes também são abandonados, por não possuírem valor comercial. Outros são vendidos aparentemente sadios e desenvolvem doenças quando adultos. A consanguinidade provoca diversas doenças nos animais, inclusive câncer.
Muitas vezes as “matrizes” (machos ou fêmeas) como são chamados os animais colocados para procriar indiscriminadamente (o que evidencia de que se trata de um 'negócio'), são mantidas confinadas em gaiolas, por toda a vida, muitos desenvolvem transtornos comportamentais irreversíveis, nunca recebem carinho e quando envelhecem, adoecem ou desenvolvem qualquer doença (algumas decorrentes pelas constantes crias) são abandonados nas ruas, à própria sorte, para morrer à míngua. Isso quando não são sacrificadas.

Entenda: são produtos, fonte de renda e quando não podem mais proporcionar lucro, precisam ser descartados e substituídos.

Nós fazemos isso com tudo o que não nos é mais útil: celular, batedeira, computador etc..
O objetivo do criador é o lucro, e para obter isso ele deve otimizar a criação, minimizando os gastos e otimizando os lucros, mantendo as “matrizes” que dão lucros, descartando as que dão prejuízo, substituindo por novas sempre que necessário. Tal qual numa linha de produção de uma empresa qualquer.

O comprador de animais em feiras ou Pet shops não tem consciência disso, muitas vezes sequer imagina. Para ele quem vende animais o faz porque os ama... Assim como desconhece a quantidade imensa de animais que aguardam adoção nos Centro de Controle de Zoonoses das prefeituras, abrigos de animais abandonados mantidos por ONGs e protetores de animais independentes.

Quando você compra um animal, você financia a crueldade a que eles são submetidos, você contribui para que muitos sejam abandonados quando não tiverem mais utilidade, e ajuda a sustentar um comercio cruel e criminoso que explora seres inocentes que não podem se defender de nós, humanos.

Existe uma verdadeira Indústria de filhotes, que lucra mediante o sofrimento dos animais.
O Movimento de Proteção Animal em todo o país recebe um número cada vez maior de denúncias contra criadores.

Existem alguns criadores sérios sim, mas há muitos criadores luxuosos e que vendem animais por uma fortuna, que também escondem crueldade e abuso por trás de fotos que anunciam a venda de lindos animais.

Se você quer um animal para ser sua companhia, seu amigo, mas necessita de um cão que se adeque ao espaço em que vive, lembre-se que existem milhares de animais disponíveis para adoção, animais de todos os portes, pelagem e cor. Todos capazes de lhe proporcionar carinho, amor, alegria, companhia e amizade, tal qual qualquer “cão de raça”.

Se você, de alguma forma se convenceu da crueldade existente por traz da venda de animais e decidiu adotar ao invés de comprar, proporcionando uma nova vida a um animal que já existe e não alimentar à cruel indústria dos filhotes, passe essa idéia adiante.

Lembre-se que existem muitos animais abandonados que possivelmente nunca encontrarão um lar, a melhor forma de coibir isso é evitando a procriação, orientando aos seus amigos que castrem seus animais.

Adotar um animal sem raça e sem beleza externa só mostra o valor e a beleza de quem adota, e a certeza de ter realmente salvado uma vida lhe trará uma satisfação pessoal impagável.

Alie-se e divulgue as seguintes idéias:

* Animais são vidas e não produtos.
# Faça o criador, que se sustenta de explorar os inocentes animais, trabalhar.
# Amigo não se compra, se adota.
# AMIGO NÃO SE ESCOLHE POR RAÇA.