quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ato na Avenida Paulista lembra o Dia Internacional dos Direitos Animais

Fonte: http://www.anda.jor.br/
Cerca de 200 manifestantes se reuniram hoje (07/12) na Avenida Paulista, uma das mais movimentadas de São Paulo, para lembrar o Dia Internacional dos Direitos Animais, comemorado oficialmente na próxima quarta-feira, dia 10. A ação, promovida pelos grupos VEDDAS e Holocausto Animal, com a colaboração da ONG Rancho dos Gnomos, pedia o fim da exploração de animais em circos. Ativistas e simpatizantes da causa participaram do ato com faixas, cartazes e distribuição de panfletos informativos que questionavam qual a lição que uma criança podia tirar ao ver um elefante subir em um banquinho ou um urso andando de bicicleta.

Uma carreta de transporte de animais de circo foi usada para expor o sofrimento por que passam os bichos. Dez ativistas com os rostos pintados representando leões, tigres, ursos, chimpanzés ficaram dentro da jaula, chamando a atenção de quem passava pelo local. “Este tipo de performance é importante para que as pessoas visualizem e compreendam a real situação em que vive um animal explorado em circo”, disse Deolinda Eleutério, 52, Coordenadora de Voluntários da ONG Veddas e vegetariana há 8 anos.

Nos bastidores do circo, sem o olhar da platéia, os animais que não escolheram estar lá são treinados à base de dor, castigos e privações. Tudo isso para que realizem números totalmente estranhos ao comportamento de suas espécies”, explica George Guimarães, presidente do VEDDAS (Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade).

Para o presidente do grupo Holocausto Animal, Fábio Paiva, a luta dos ativistas para acabar com a exploração de animais em circo está perto da vitória. O assunto está sendo debatido na Câmara dos Deputados por meio do Projeto de Lei 7291/06. “Ao votarem pela aprovação dessa lei, os parlamentares estarão representando o anseio da sociedade moderna, que não aceita que os animais sejam tratados como meros objetos. As pessoas querem ver arte e não humilhação e exploração”, afirmou Paiva.

Participando pela primeira vez de uma manifestação, Fernanda Franco, 28, escritora, disse que "estou aqui porque acredito que os animais de um modo geral precisam da nossa presença e força, precisam saber que nos importamos com eles. Nosso papel como seres humanos deveria ser o de zelar por eles, pelos direitos que lhes são inerentes, como o direito à vida e à liberdade. Definitivamente, lugar de animais não é nos circos, nem em qualquer outra condição de exploração."

sábado, 6 de dezembro de 2008

opinião de jose saramago

e ele tem razão:
HUMANIDADE:
A história da humanidade é um desastre contínuo. Nunca houve nada que se parecesse com um momento de paz. Se ainda fosse só a guerra, em que as pessoas se enfrentam ou são obrigadas a se enfrentar... Mas não é só isso. Esta raiva que no fundo há em mim, uma espécie de raiva às vezes incontida, é porque nós não merecemos a vida. Não a merecemos. Não se percebeu ainda que o instinto serve melhor aos animais do que a razão serve ao homem. O animal, para se alimentar, tem que matar o outro animal. Mas nós não, nós matamos por prazer, por gosto. Se fizermos um cálculo de quantos delinqüentes vivem no mundo, deve ser um número fabuloso. Vivemos na violência. Não usamos a razão para defender a vida; usamos a razão para destruí-la de todas as maneiras -no plano privado e no plano público.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ator Martin Shaw diz que tornar-se vegetariano foi a melhor decisão de sua vida

Em entrevista recente ao popular tablóide inglês Daily Mirror, o ator Martin Shaw disse que 'seja vegetariano' foi o melhor conselho que ele acatou em sua vida. "Isso quer dizer que eu não estou envolvido em matar. Foi depois de uma conversa que durou toda a noite, mas eu não precisei de muita persuasão e no dia seguinte eu já era vegetariano. A questão se resume a uma pergunta: você pode ser saudável sem matar animais? Se a resposta é sim, então a única razão pela qual você está matando é porque você gosta do sabor. Mas você não pode tirar uma vida simplesmente porque você gosta do seu sabor."

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

CHEIOS DE BOAS INTENÇÕES - Rafael Bán Jacobsen

O que há de comum entre a modelo Isabeli Fontana, o ornitólogo Alexandre Aleixo e um macaco bonzinho? Para responder essa pergunta aparentemente sem nexo, é melhor conhecermos um pouco mais de cada um deles.

Isabeli Fontana é uma famosa modelo brasileira que, no dia 24 de outubro de 2008, teve a felicidade de comemorar os dois aninhos de seu caçula, o Lucas. Isabeli montou um pequeno zoológico na festa. “Fiz questão de colocar os bichinhos para as crianças terem esse contato com a natureza, que eu acho muito importante”, explicou. A decisão da modelo fez sucesso entre os pequenos convidados do aniversário. O aniversariante adorou a surpresa e mostrou afinidade com os coelhos e seus filhotinhos. “Levar para casa, nem pensar”, alertou a top. As fotos veiculadas pela imprensa mostram um pouco de como foi lúdico e bucólico esse pretenso “contato com a natureza”: patos, coelhos , galinhas e outros bichos se espremiam em gaiolas minúsculas, muito provavelmente em um ambiente cheio de gritos de crianças entremeados às mais novas pérolas da música infantil. A imprensa não entrou em detalhes a respeito do cardápio, mas não é difícil adivinhar que cachorrinhos-quentes, coxinhas e doces atolados e ovos e laticínios marcaram presença.

Já Alexandre Aleixo é um ícone da ornitologia e da preservação ambiental no Brasil. Além disso, é exímio caçador de passarinhos. Em suas pesquisas na floresta, sempre leva uma espingarda calibre 16. Derruba das árvores tucanos, mutuns e arapaçus. À bala. Os animais abatidos são empalhados e levados para a coleção de ornitologia de um museu no Pará. Apesar de admitir que, no começo, não foi fácil matar os animais para estudá-los, hoje se sente tranqüilo com o ato, pois, como aprendeu com seus sábios professores, não há alternativa senão “coletá-los”. Outro aspecto que lhe serve para apascentar a alma e dormir em paz de noite com seu travesseirinho é, em suas próprias palavras, o fato de não se considerar “um indivíduo de uma espécie especial e glorificada da natureza, como muitos entendem a humanidade”. Essa lição de humildade o fez ver que o hábito humano de sacrificar animais não é isolado na natureza, pois os predadores fazem isso como atividade essencial para sua sobrevivência. De acordo com a lógica nada lógica de Aleixo, se o leão da savana africana está com fome e ataca o gnu, podemos fuzilar pássaros tranqüilamente. Uma coisa leva à outra, é claro.

E o macaquinho? Pois bem: num canto do Brasil, vivia um macaco que era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais. Um dia, o macaco aproximou-se de um rio e ficou observando suas águas claras. Viu um pequeno peixe que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado, achando que o peixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele imenso rio. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que ele, pobrezinho, tinha passado, sem que ninguém o ajudasse. Decidiu então levá-lo para casa e esquentá-lo em seus pêlos. Ao acordar na manhã seguinte, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais, pois sabia que tinha tentado tudo para ajudar o amigo.

E então: o que há de comum entre eles? Basicamente duas coisas. A primeira é que adoram os animais e a natureza. A segunda (e mais perigosa) é que estão cheios de boas intenções.

O que nenhum dos três aparentemente sabe é que para “cuidar” dos animais e da natureza não precisamos gostar deles, nem ao menos ter boas intenções. Basta que respeitemos os animais como seres sensíveis e conscientes que são e a natureza toda como o mecanismo poderoso que é e do qual somos apenas uma ínfima peça. Não precisamos fazer muito. Aliás, não precisamos fazer nada. Precisamos, sim, deixar de fazer muitas coisas. Precisamos parar de encarar animais como produtos, que servem para tudo, desde nos fornecer comida até fazerem as vezes de objetos de decoração em nossas festas, lado a lado com balões e bonecos de plástico. Precisamos parar de encarcerar animais para exibi-los e, ainda, acreditarmos que, com isso, fazemos o bem. Precisamos parar de, pretensiosamente, acreditar que a salvação da natureza está em nossas mãos e que, se julgarmos preciso, devemos fuzilar animais para catalogá-los. Precisamos parar de pensar de maneira antropocêntrica e aceitar as mais simples verdades: animais não gostam de estar em gaiolas, animais não querem ser comidos, animais têm o seu ambiente natural e não se importam nem um pouco com nossos catálogos. Assim procedendo, estaremos aptos para encarar a mais elementar (mas também a mais desconcertante) dessas verdades: a natureza não precisa de nós, humanos, para nada. Pelo contrário, o que de melhor podemos fazer por ela é deixá-la em paz.

Na ânsia de conhecer, de compreender, de admirar a beleza associada à natureza e aos animais, fazemos as piores atrocidades possíveis. Mas sempre cheios de boas intenções.

Esquecemos, porém, que há um “certo lugar” que está repleto de pessoas assim como nós, cheias de boas intenções. O inferno? Sim, mas não um mítico e sulfuroso inferno post mortem: com tantas boas intenções, o inferno é aqui e agora.

domingo, 26 de outubro de 2008

VANTAGENS DE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO

PORQUE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO?
No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes. Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma se esquecer da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso. Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.

VANTAGENS DE SE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO- É um animal mais tranqüilo, não late muito e não chora a noite;
- É mais obediente por já ter uma capacidade de assimilação maior;- É mais independente, no caso de ter que ficar sozinho algumas horas;
- Dificilmente destrói coisas dentro de casa;- Aprende, com maior facilidade e mais rápido, a fazer as necessidades no local adequado;
- Evacuam menos que os filhotes (geralmente 2 ou 3 vezes por dia);- Se adapta rapidamente ao ambiente e as pessoas da casa, crianças inclusive;- Não requer a necessidade de 3 a 4 doses da vacina V8 (apenas manutenção anual);- São mais atentos as chegadas de pessoas estranhas ao seu território, defendem mais a casa;- Será eternamente grato aquele que o adotou e será sempre um amigo fiel.
ADOTE UM ANIMAL ADULTO EXISTEM MUITOS A ESPERA DE UM LAR!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CIRCOS CRUELDADE ATRÁS DO RISO

Enquanto algumas crianças sonham em visitar um circo, é provável que muitos animais forçados a se apresentar sonham em escapar. O colorido alegórico esconde o fato de que os animais usados nos circos são meros cativos forçados a uma atração não natural e freqüentemente submetidos a atos dolorosos. Os circos perderiam rapidamente sua popularidade se os detalhes do tratamento dos animais fossem amplamente divulgados.
O reluzir dos espetáculos circenses contrasta com o que fazem os circos: tornar miserável a vida desses animais. Por natureza os animais não montam em bicicletas, nem saltam através de anéis de fogo. Se o fazem, é a poder de chicotes, de agulhas que dão choques e de outras ferramentas usadas para forçá-los a executar tais proezas.
De acordo com Henry Ringling North, em seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a seus pedestais e as cordas são enroladas em suas gargantas para que tenham a sensação de estarem sendo sufocados. Os ursos têm o nariz quebrado durante o treinamento e suas patas queimadas, para forçá-los a ficar sobre duas patas.
Numa entrevista com o Elephant Alliance, um ex-empregado do Circo americano Ringling Bros, relatou: "era uma pequena, doce e inocente ursa marrom, que nunca machucou ninguém, mas de vez em quando ela dava problemas pra se equilibrar na corda bamba. Então ela foi espancada com um longo bastão de metal até ficar gritando alto. Ela se tornou tão neurótica que passou a bater a cabeça na sua pequena jaula. Finalmente ela morreu."
Um repórter do Hudson News, que trabalhou com o Circo Ringling, descreveu um treino com um chimpanzé: "Ele apanhou repetidamente com um bastão. O barulho das pancadas podia ser ouvido do lado de fora da arena e os gritos, ouvia-se de mais longe ainda."
Elefantes, por causa do tamanho e da força, passam, talvez, pelo pior tipo de tratamento. Correntes, ganchos e medo são elementos comuns usados no treinamento de elefantes cativos. Elefantes adolescentes, que já viveram em seu hábitat natural, são dominados ao serem forçados a ficar de joelhos, acorrentados pelas quatro patas para que não possam se mexer e espancados, diariamente, por cerca de um mês. O mesmo tratamento é usado em elefantes adultos, mas a indústria do Circo afirma que isso acontece longe de suas vistas, que os animais já chegam treinados.
As surras que essas criaturas magníficas recebem, são dadas com bastões e objetos de metal pontiagudos. Essas armas são usadas nas partes mais sensíveis do elefante, para magoar e aterrorizar o animal. A Humane Society of the United States encontrou inúmeros elefantes com feridas nas partes genitais. O mais terrível é que essas pessoas que trabalham como treinadores não têm o menor preparo. A única coisa que aprendem é a bater no animal.
Sylvia K. Sikes, em "The Natural History of the African Elephant," afirma: "É difícil vermos lágrimas em olhos de elefantes selvagens, mas é muito comum vermos nas espécies cativas".
É impossível ignorar o fato de que animais usados em circos estão em ambiente totalmente anti natural. São animais selvagens, grandes, que existem para viver em liberdade. Mesmo que suas vidas fossem rodeadas de amor e compaixão, suas existências continuariam a ser miseráveis.
Por exemplo, durante as temporadas de viagem, quando não estão no picadeiro (o que é aproximadamente 98% do tempo), os animais são confinados em jaulas pequenas e desoladoras, dormindo atrás de grades e sobre chãos de concreto. Essa realidade é muito triste para animais de porte grande e naturalmente ativos. As normas para se manter animais em circos limitam-se a exigir um local onde eles possam ficar em pé e se virar. O resultado disso são jaulas de 4x6x5 pés para os felinos. Muitos elefantes passam suas vidas inteiras acorrentados.
Os caminhões e trailers em que os animais são obrigados a viajar os expõem a condições climáticas duras, sem ar condicionado ou aquecedor.Muitos animais não se adeqüam às mudanças climáticas e como nem sempre há veterinários presentes, inúmeros animais sofrem mortes lentas, sem alimentação ou tratamento adequado.
Não existe "férias" para animais de circos, já que muitos animais são alugados para comerciais e outros eventos onde o dono do circo possa ganhar um dinheiro extra. Isso cria uma situação ainda mais triste, já que o "dono" do animal não estando perto, os maus tratos podem ser ainda piores.
Quando velhos, os animais são vendidos para zoológicos, indivíduos que os usam como adicional de ganha pão (animadores de festas infantis) ou para laboratórios. É óbvio que uma vez que suas "carreiras" estão terminadas, esses animais não têm muita esperança de uma vida feliz. Suas vidas terminam nas mesmas condições em que viverem: confinamento, dor, submissão e sofrimento.
O constante confinamento imposto a esses animais atores dia após dia, cria sérios problemas físicos e psicológicos. A Fundação "Born Free" conduziu um estudo no qual constatou que elefantes passam 22% do tempo exibindo comportamento atípico, como balançar a cabeça . Eles também notaram que ursos passam mais de 30% do tempo andando de um lado pro outro. Auto-mutilação também é uma reação comum ao stress, à solidão e ao tédio causado pela privação do contacto com grupos da mesma espécie e totalmente dominados por seus treinadores.
Sem dúvida, essas magnificentes criaturas de circo, humilhadas, surradas dia após dias, não merecem viver essa existência miserável.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

abate humanitário?

NUM CONTEXTO DE LUCRO, POUCA IMPORTA A VIDA DE SERES QUE NÃO TÊM COMO MUDAR SEU DESTINO
Como interessada na questão do chamado "abate humanitário" a ponto de realizar um documentário sobre o assunto, venho manifestar-me sobre a reportagem intitulada Frigoríficos serão treinados para fazer "abate humanitário", publicada na edição desta quarta-feira, 22/10, em O Estado de São Paulo.
Há aspectos importantes a considerar.
Um refere-se à efetividade, para os animais, das medidas anunciadas como de "bem-estar". O chamado "abate humanitário" pode ser conhecido no documentário, que mostra um frigorífico-modelo brasileiro. A diferença para o abate tradicional é que o boi, ao invés de levar marretadas na cabeça, recebe um tiro de pistola pneumática com o propósito, nem sempre bem-sucedido, de insensibilizá-lo antes do sangramento, esquartejamento, evisceração, retirada do couro. As medidas promovidas pelas instituições citadas na reportagem pretendem dar condições menos cruéis aos animais antes da prática de todas as torturas mencionadas acima. Mesmo que isto pudesse ser considerado um benefício para os animais, supor que haverá fiscalização efetiva destes procedimentos é pura ficção, lembrando que grande parte da carne consumida no país provém de abatedouros clandestinos.
O aspecto mais importante, se visto com olhos realistas, é o assassinato em massa de seres indefesos, que são criados artificial e especificamente para serem mortos. Os interessados, aproveitando-se da nefasta visão antropocêntrica vigente, querem perpetuar a exploração dos animais, privando-os impunemente de seu direito mais básico, o de viver. Que direito temos de decidir quem vai viver ou morrer?
Bovinos, suínos, peixes, aves e muitos outros animais são seres sencientes, ou seja, capazes de ter sensações e de saber o que está acontecendo com eles. Isto pode ser constatado nos matadouros pelos sinais de pânico dos animais, como a midríase (dilatação das pupilas) e o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. No mais, o evidente desespero dos animais no "corredor da morte", quando recuam percebendo o que está por lhes acontecer, atesta seu sofrimento e sua percepção do que os espera. Porque os matadouros não são abertos à visitação pública?
Ainda há outros aspectos, desconsiderados por tais medidas, que atingem de forma destrutiva não só aos animais, mas a todos os seres do planeta: a destruição da camada de ozônio, a contaminação de rios e aqüiferos subterrâneos provocada pelos dejetos e drogas aplicadas nos bilhões de animais criados, a destinação da gigantesca produção de grãos para alimentar animais e não a população humana que passa fome, além da destruição de florestas, citada em matéria nesta mesma edição do jornal O Estado de São Paulo, intitulada Sudeste consome carne originária de área desmatada.
As medidas de "bem-estar" animal revelam o verdadeiro interesse de quem as promove: o aumento do consumo de carne e dos lucros. Não há nenhuma preocupação "humanitária" com a vida dos animais neste pacto de morte.
Nina Rosa JacobSão Paulo/SP

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Paul McCartney furioso com o McDonalds

O ex-Beatle Paul McCartney está furioso com a rede de lanchonetes McDonalds. De acordo com a revista britânica NME, McCartney descobriu que uma loja da rede em Liverpool, cidade natal dos Beatles, pendurou uma foto da banda na tentativa de atrair a clientela e vender mais hambúrgueres.
O problema que é McCartney é um vegetariano militante. Depois de saber que seu retrato aparecia ao lado dos companheiros de banda na parede do McDonalds, ele começou uma campanha contra a rede.
O porta-voz do cantor, Geoff Baker, disse que os fãs da banda deveriam boicotar o McDonalds, e não só o de Liverpool . "Que tipo de idiotas o McDonalds acha que os fãs da banda são? É ridículo, um insulto usar as fotos para vender hambúrgeres", declarou.
Um porta-voz do Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse que espera que "ao entrarem no McDonalds, as pessoas lembrem que McCartney é vegetariano e troquem um Big Mac por um hambúrguer vegetariano".

sábado, 4 de outubro de 2008

Contra os casacos de pele
A edição de agosto da revista Vogue francesa trouxe um ensaio de moda controverso. Fotografada por Mario Testino, a modelo brasileira Raquel Zimmermann surge em diferentes cenários vestindo casacos de pele, dedo em riste em uma das imagens, enquanto ativistas empunham placas reprovando a atitude.
O caricato editorial até pode ter vangloriado o artigo de luxo, mas voltou a colocar em discussão o uso da pele e também a incansável luta dos defensores dos animais. A cada inverno, um número crescente de grifes dão de ombros para a causa e levam às passarelas roupas feitas com pele. Segundo a Associação Britânica do Comércio de Peles, as vendas desse tipo de produto aumentaram 20% em relação ao ano passado.
‘Qualquer um que use pele hoje mostra um completo desrespeito aos animais e ao meio ambiente’, afirma Michael McGrow, diretor da Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais), a organização que luta pelos direitos dos bichos. Os produtos químicos utilizados para conseguir o resultado final foram classificados pelo National Environment Protection Bureau (Departamento de Proteção Nacional do Meio Ambiente) como altamente poluentes. ‘Se para ser contra o uso um motivo não era suficiente, agora temos dois’, diz McGrow.
Mas até que ponto ter um artigo desse vale a pena? Para circular por aí com um casaco é necessário, por exemplo, sacrificar 200 chinchilas. Para comercializá-los, vários países exigem um certificado garantindo que os animais são especialmente criados para esse fim e mortos de forma correta - se é que há uma forma correta de matá-los. No Brasil, todos os casacos devem passar por uma inspeção do Ibama antes de irem para as lojas. Mas o selo divide opiniões sobre a questão, pois o que serve de justificativa e alívio de consciência para alguns causa indignação em outros, que alegam que o animal é morto com o mesmo objetivo: o consumo desnecessário.
Afinal, a pele é arrancada e o resto que sobra do animal vai direto para o lixo. Mesmo depois da criação do documento, lugares clandestinos comercializam e sacrificam esses bichos com crueldade, como a fazenda chinesa que aparece em um vídeo divulgado no site da Peta. ‘Nosso trabalho é mostrar para as pessoas a realidade que está por trás de um lindo casaco de pele’, afirma o diretor.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

"abate humanitário"

Inútil ficar discutindo a "melhor" forma de matar animais, ao invés de tomar a decisão correta de parar de matar.
Não é mais tempo de paliativos. Nosso débito para com os animais é muito grande. Estamos sendo convidados a evoluir, mudar de paradigma.
Estamos falando de ANIMAIS, seres considerados sem valor intrínseco por uma sociedade ainda especista e antropocêntrica. Até quando vamos viver na ilusão, criando leis que pouco ou nada vão adiantar para os verdadeiros interessados, os animais?
Coloque-se no lugar de um deles. Caso pudesse escolher, escolheria morrer de acordo com o abate humanitário, ou escolheria viver?
Está claro que matar é errado, sob todos os pontos de vista. Isso continua acontecendo por interesses exclusivamente comerciais de certos grupos, e por ignorância das pessoas mal-informadas.
Afinal, para quem se importa com os animais, o interesse é eliminar a matança ou estimulá-la colocando panos quentes? É dar um basta à violência ou mascarar a dor? É respeitar seu inalienável direito à vida, ou continuar matando? É encarar e divulgar a brutal realidade dos animais ou tentar anestesiar consciências...?
Os animais precisam urgentemente que paremos de comer seus cadáveres, e que nos dediquemos a sensibilizar outras pessoas sobre esse hábito desumano.
O planeta Terra precisa urgentemente que parem de queimar suas florestas, que parem de desperdiçar sua água potável, que parem de macular sua energia e a de seus habitantes com práticas de assassinato em massa.
E nós, humanos, precisamos urgentemente de saúde, em todos os níveis, e de Paz.
Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ou engordamos o gado ou alimentamos as pessoas

A principal causa da fome e desnutrição no mundo é a má distribuição de alimentos. O pior é que, além de algumas pessoas comerem mais que outras, os animais criados para abate recebem ao longo da existência muito mais comida que os humanos.
Segundo a FAO, mais de metade de toda a agricultura mundial e voltada para a produção de ração para animais e pelo menos um terço das terras férteis já planeta já virou pasto. E esses números continuam aumentando vertiginosamente.
Comparada ao cultivo de vegetais, a criação de animais é uma forma ineficaz de alimentar pessoas, pois o gado não converte cereais em carne com eficiência. Relatórios da ONU mostram que, para se produzir um quilo de carne bovina, são usados até 10 quilos de cereais, mil litros de água e um hectare de terra.
Sabe quantos quilos de arroz, feijão ou milho dá para produzir com tudo isso?
Ajude a combater esse vergonhoso desperdício de grãos, terra, energia - e vidas.
www.svb.org.br

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

STOP THAT IT HURTS

- PARE, ISSO DÓI --

Maria Daines - música em homenagem aos inocentes da vivissecção
http://www.maria-daines.com/music-6.html
(ela escreveu a letra imaginando um cão e um macaco conversando)

Quando eu sair vivo eu vou subir em árvores
E balançar nos galhos como uma águia voando
Quando eu sair vivo ...

Quando eu sair vivo, vou correr como o vento
E mostrar o meu dono que eu o amo
Quando eu sair vivo ...

Quando eu sair vivo eu vou comer a minha comida
Sem um tubo estomacal
Ah, quando eu sair vivo ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...

Eu vejo através das barras
Eles me fizeram essas cicatrizes
Eles me batem, eu choro
E eu continuo a chorar ...

Eu não posso evitar se eu mordo, eu vivo lutando contra o medo
Eu sonho em conhecer a paz da luz eterna
E eu tentei ser agradável e eu tentei ser bonzinho
Eu somente fecharia os olhos e morreria se eu pudesse ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me matando
Oh pare com isso, eu quero minha mãe e meu pai
Oh me ajude, Ah ...
Por que você não me ajuda?

Oh você nos doma, você nos quebra, você nos envergonha, você nos odeia
Você faz coisas invisíveis com a nossa dor
E tudo para o sangue de uma ganância corporativa
E nós sangramos e sangramos e sangramos
Nós sangramos invisíveis, oh, nós sangramos invisíveis
Oh, invisíveis, sim, sangramos invisíveis
Sim, por quê você não nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda?
Sim, nós sangramos invisíveis ...____

Milhões de animais morrem todos os anos nos laboratórios - demais para contar, eles são encontrados no mundo todo e são conhecidos apenas por números, são mais miseráveis que os humanos jamais poderiam ser, porque eles nem sequer têm a capacidade de compreender o seu destino. Sua liberdade é somente a morte. "Vivissecção é um mal social porque, se faz avançar o conhecimento humano, o faz às custas do caráter humano '
"Não entendo através de que acidente e em que estado de espírito foi que a primeira pessoa sujou sua boca com sangue e levou seus lábios em direção à carne de uma criatura morta, pôs mesas de corpos mortos em decomposição e ousou chamar de alimento e nutrição as partes que pouco antes haviam bramido e chorado, e movimentavam- se e viviam. Como poderiam os olhos suportar a matança em que as gargantas eram perfuradas, a pele esfolada e os membros arrancados? Como poderia seu nariz agüentar o fedor? Como é que a contaminação não ensombrava seu paladar, o qual fazia contato com as misérias dos outros e sorvia os sucos e os soros de feridas mortais? Certamente não são leões e lobos que comemos para defesa pessoal; pelo contrário, ignoramos estes e chacinamos criaturas dóceis e inofensivas, sem presas ou dentes para nos atacar. Por um pouco de carne tiramos-lhes o sol, a luz e a duração de suas vidas a que elas têm direito por seu nascimento e por sua existência."
Plutarco

terça-feira, 22 de julho de 2008

a triste vida das galinhas poedeiras


A indústria de produção intensiva de ovos envolve pro­ces­sos tão ou mais cruéis que a indústria alimentar da car­ne. As galinhas poedeiras vivem en­carceradas em gaiolas de arame, sem fundo, o que resulta, muitas vezes, em ferimentos nas patas. As gaiolas são de um tamanho tão reduzido que as galinhas não conseguem sequer rodar sobre si próprias ou bater as asas.
Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como es­gra­vatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.
O ambiente de armazém super po­voado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos es­te­reo­ti­pados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam com­portamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas per­ma­neçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue a frio, utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.
Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.
Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.
As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".
Todas as galinhas que conseguem so­breviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros com­pletamente esgotadas, mu­­tiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.
Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, ca­racterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.
http://www.centrovegetariano.org/

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A importância da castração

Estima-se uma população no Brasil de cerca de 28 milhões de cães. A se­gunda maior população canina do mundo. Um orgulho? Não! Sinal de subdesenvolvimento cultural. Boa parte desses animais vive nas ruas ou favelas. No Estado de São Paulo, o número de cães errantes pode chegar a um milhão e centenas deles são capturados e mortos pelos Centros de Zoonozes. Na Capital, os pro­cedimentos de eutanásia são através de injeção letal, mas o mesmo não acontece em algumas cidades do interior. Os outros métodos possíveis e que já fo­ram usados são a câmara de gás, a ele­­trocussão e, pasmem, o afogamento.
Tudo isso acontece porque nascem mais cães do que existem pessoas disponíveis e interessadas em criá-los. Enquanto a mídia enaltece os cuidados que alguns cães recebem nos pet shop, outros cães e gatos morrem atropelados, envenenados ou de diversas viroses, sozinhos nas ruas. Qual a mola propulsora desta en­gre­nagem perversa? Procriação indiscriminada estimulada pelos seres humanos.
Muita gente adquire um filhote sem pensar que depois ele cresce, tem ne­cessidades de comida, água, higiene, atenção. Então a pessoa abandona o animal à própria sorte, longe de casa. Outras vezes, deixa-se a cadela emprenhar, ter os filhotes em casa, que depois são colocados em uma caixa e largados nas praças. Muitos morrem de frio, fome e doenças contagiosas.
Os criadores também têm parcela de culpa, pois fazem uma determinada cadela gerar dezenas de descendentes. Estatisticamente, para cada filhote com­prado, outro chega às ruas, perdido ou abandonado. Existem tímidas cam­panhas pela esterilização destes animais, como forma de controle da população, porém, um problema desta dimensão exigiria uma esterilização compulsória, vinda na forma de lei, e que abrangesse significativa parcela da população canina e felina.
Como esperar atitudes governamentais exige muita paciência, melhor não cru­zarmos os braços enquanto as me­didas não vêm. Esterilize ou castre seu animal. Estimule seus vizinhos e amigos a fa­zerem o mesmo. A castração é positiva para a saúde dos cães e gatos. Não compre animais. Adote um animal abandonado, é uma atitude muito mais legal.
Wilson Grassi Médico Veterináriowww.wilsonveterinario.com.br

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A matança de cães é cruel e ineficiente. A solução para o controle populacional de animais está em campanhas de esterilização em massa, programas de adoção e educação.

terça-feira, 17 de junho de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

almíscar




Perfume agradável, cheiroso... origem: sofrimento de animais!





Este simpático animal, o almiscareiro (Moschus moschiferus), mamífero da família dos cervídeos, originário da Ásia e da África, é provido de uma glândula em seu ventre que secreta uma substância odorífera denominada almíscar.
Recente Investigação da WSPA revela mais uma crueldade, similar à dosursos da China, para produzir perfumes à base de almíscar.
O animal capturado fica até 15 anos na mesma posição, sendo manipulado apenas para retirada do líquido que produz o perfume.

Divulguem!! Muitos usam perfumes ou outros produtos que contém essa substância sem saber da sua origem!!


Boicote é o primeiro passo para ajudar. Não usem produtos que contenham almíscar natural!
As fotos foram extraídas do site:
http://www.wspa.org.uk/campaigns/civets/civet01.html

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ajude a destruir o planeta

Ajude a Destruir o Planeta
Nesse texto polêmico e poderoso, Otávio Leal aponta a ferida causada no planeta por quem é carnívoro. Reflita e passe adiante (ainda é tempo).Você que está lendo este artigo deve ver com indignação todas as atrocidades e falta de respeito com que alguns pseudos seres humanos tratam o planeta e a natureza.A destruição da Amazônia, as queimadas, a total incompetência dos chamados dirigentes ou políticos.
Centenas de árvores estão sendo destruídas nesse exato momento e como todos sabem, as árvores são responsáveis pelo oxigênio do planeta e sem elas não poderíamos viver. Quando destruímos as árvores estamos também matando os animais que vivem nelas e liberando o dióxido de carbono, acelerando o efeito estufa e conseqüentemente destruindo nosso futuro.
Porque destruímos tanto as árvores? É para criar mais moradias? Não. É para criar pastos para a criação de gado. Todas as florestas estão sendo destruídas no ritmo de meio hectare a cada 5 segundos, para que muitos comam cadáveres (carne de gado).
Quando alguém come um hambúrguer é responsável pela destruição de 5 metros quadrados de floresta tropical. As pessoas que vêem as florestas sendo destruídas e comem carne, também são responsáveis por isso, além disso todos sabemos que a falta de água será um problema tão grande que poderá haver guerras por água e também, por isso é que hoje milhares de pessoas morrem. Por falta d’água.
Você sabe quanto de água é necessário para se criar um único bezerro? O suficiente para fazer flutuar um navio médio. Uma vaca, num gole bebe até 2 litros de água. Num dia, bebe 100 litros. Para produzir 1 Quilo de carne, gastam-se 43.000 litros de água. 1 kg de tomate com 200 litros de água.
Pode se pensar no incompetente "Governo" que te diz para não lavar o carro ou não tomar banho - Isso também é importante mas para você poupar realmente água, NÃO coma bicho morto (carne). Você sabia também que a indústria que mais consome energia elétrica é a do gado?Você se preocupa com a fome no planeta? Se preocupa que hoje 980 milhões de pessoas vivem num estado de miséria absoluta, que 70 milhões de pessoas morreram no ano passado por inanição e que isso deve piorar se não mudarmos nossos hábitos?
O mesmo acre que produz 120 quilos de carne de boi pode produzir 20.000 quilos de batata; meio quilo de carne produziria 8 quilos de cereais. Isso é a diferença entre alimentar 1 pessoa e 160 pessoas.Um acre pode alimentar vinte vezes mais pessoas se todas fossem vegetarianas. Cerca de 70 crianças morrem de fome todos os dias e nós temos condições de mudar isso se os comedores de putrefatos (carne) diminuíssem em 10% sua dieta assassina. Isso seria suficiente para alimentar crianças, homens e mulheres que no momento em que você lê esse artigo estão morrendo de fome com dores terríveis.
Sabia ainda que a quantidade de solo arável está diminuindo numa velocidade assustadora, devido a produção de carne e isso pode até acabar com a nossa capacidade de vivermos no planeta?
Se você vai naquela coisa nojenta chamada açougue, saiba que por trás do que se compra lá, está escondida a destruição de florestas, o alimento e a água dos nossos filhos e a extinção de várias espécies.Não pense que sua decisão não fará diferença - fará muito - as pequenas mudanças no planeta hoje, tem conseqüências gigantes a longo prazo. Divulgue esse texto. Coloque-o na Internet. Faça algo.Pense ainda nos animais. Será justo de nossa parte dar morte violenta e cruel a animais pacíficos?
Se você acredita que eles não tem morte violenta não leia mais este artigo pois você não tem cultura para entender nada do que estou escrevendo. Vá ler a revista Caras ou assistir ao Big Brother. Se você acredita que os animais são inferiores a nós deve acreditar também que a Terra não é redonda.
Os porcos são, por exemplo, criados em total confinamento, no meio do lixo, presos, sem higiene e engordados artificialmente, inclusive recebendo hormônios e antibióticos. Quanto ao gado eles são mantidos em jaulas, sem liberdade. Mais de 80% dos abates ocorrem sem nenhum tipo de fiscalização sanitária; há pouco tempo no Rio Grande do Sul descobriu-se patas e rabos de rato em lingüiças.
Olhe nos olhos dos animais quando eles são assassinados, marretados nos abatedouros que são do 50% no Brasil ( os outros são sangrados vivos) por "homens covardes" e veja um raio de luz através do qual a vida deles olha para fora e para cima, em direção ao grande poder do nosso domínio sobre eles, e pede por amizade.
Como você pode aceitar colocar dentro de você um animal que viajou centenas de quilômetros a pé ou apertado na carreta de um caminhão (dirigido por um "homem") , sem água ou qualquer alimento. Ao chegar no local do abate ficam de 2 a 4 dias no pátio do matadouro, recebendo apenas água e sofrendo por antever o futuro...
Na hora do sacrifício, os animais são empurrados por um longo corredor apertado e ficam desesperados, horrorizados, tentam fugir, tentam lutar pela própria vida, mas no final do corredor lhe espera um "homem" que lhe golpeia com uma marreta na cabeça ou um disparo na testa com um pistola de ar comprimido o animal fica fraco, tonto, cai com os olhos abertos, mas logo é suspenso por um guindaste enquanto ele ainda se debate por liberdade saem lágrimas nos olhos quando é finalmente degolado vivo. Seus olhos ficam vazios.
Nesse ponto os "homens" usam as facas e o animal deixa de existir, para que poucos comam sua carne e para as fezes e o sangue poluírem os rios.Visite um matadouro. Pense que se os animais falassem, diriam:- Deixem-me vivo. Parem de me matar. Olhem nos meus olhos.Você quer então ajudar a salvar o planeta? Não quer se sentir responsável pela morte de crianças? Quer preservar as árvores e o solo?
Então mude sua alimentação. O seu poder de fazer a diferença está em suas mãos quando for no supermercado, restaurantes ou na sua cozinha. Você não precisa sair por ai e salvar a vida de alguém. Você pode fazer isso somente alterando sua alimentação e é claro tendo muito mais saúde e disposição. Quanto aos benefícios de uma dieta sem carniça (carne vermelha), leia a respeito mais já saiba de antemão que cientistas confirmam ser a carne responsável por doenças do coração, câncer no intestino, diminuição do apetite sexual e muito mais.
Obs: A Argentina ERA o maior consumidora de carne do planeta, hoje muitos não tem o que comer. O Brasil é o 4º consumidor e tem 172 milhões de cabeças de gado bovino.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Os animais existem por suas próprias razões. Eles não foram feitos para humanos, assim como negros não foram feitos para brancos ou mulheres para os homens.
Alice Walker, autora de A Cor Púrpura

terça-feira, 1 de abril de 2008

Pássaro cativo - Olavo Bilac

"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro na mata livre
em que a voar me viste.
Tenho água fresca num recanto escuro.

Da selva em que nasci; da mata entre os verdores,
tenho frutos e flores, sem precisar de ti!

Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido.

Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?

Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!

Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
QUERO VOAR! VOAR!"

terça-feira, 18 de março de 2008

a espanha e os cachorros - cora ronai

Por falar nisso, há uma imagem recorrente bastante perturbadora nos depoimentos dos brasileiros deportados de Madri. Lucimeire de Souza Rocha disse que ficou fechada numa salinha, “como se fosse um cachorro”; Marcos Vinicius observou que os policiais que os prenderam “olhavam de cara feia, como se fossemos bichos”; Elisete, cujo sobrenome me escapou, disse que foram todos “muito maltratados, humilhados, tratados como bichos”; Pedro Luiz Lima conta que reagiu aos gritos do policial dizendo “Olha, não somos cachorros, trate a gente como homens”; Ramon Santana confirma, “fui tratado como cachorro”.Longe de mim querer desviar o foco da conversa, mas há algo muito errado aqui – e não estou falando do ocorrido na Espanha, a respeito do qual estamos todos de acordo. Quer dizer que, se estivéssemos falando de bichos de verdade, especialmente de cachorros, as maldades dos espanhóis não teriam importância?! Será que é tão natural assim trancafiar bichos, e deixá-los passar fome e sede?! Ainda que esses sejam cachorros retóricos e que isso seja só figura de linguagem, o fato é que, por trás de expressões assim, há um preconceito que não devia ter mais lugar. Tanto lá quanto cá, já é mais que tempo de tratarmos humanos e não-humanos com o mesmo respeito, carinho e consideração com que gostaríamos de ser tratados.

terça-feira, 4 de março de 2008

curiosidades - marly winckler

* Os animais mais fortes da terra, tais como os elefantes, os macacos, os cavalos e os bois, são todos vegetarianos.
* Os vegetarianos conquistam recordes atléticos.
* Milhões de pessoas na Índia e em outros países vivem, desenvolvem-se e multiplicam-se há milhares de anos sem provar carne de espécie alguma.
* Os únicos animais que vivem mais do que o homem, as tartarugas gigantes de Galápagos e das Ilhas Seychelle, são vegetarianos.
* O mamífero que tem vida mais longa, além do homem, é o elefante, um vegetariano.
* Os papagaios, que detêm o recorde de longevidade entre os pássaros, são vegetarianos.
* Os parentes mais próximos do homem, os grandes macacos, são vegetarianos.
* Os vegetarianos têm descontos no seguro de vida na Inglaterra.
* Todas as escolas da Inglaterra oferecem a opção de refeições vegetarianas.
* Os açougueiros não podem participar de júris criminais nos Estados Unidos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tigresa grávida é salva após apanhar de moradores de vila na India

Animal foi resgatado por autoridades florestais.
Ela 'comemorou' a liberdade mergulhando no rio



domingo, 10 de fevereiro de 2008

os laços de amor forte

(paulo coelho)
Os laços de amor criam uma relação mais forte do que supomos. J. Rhine e Sara
Feather, do laboratorio de Parapsicologia da Universidade de Duke, colecionaram casos, entre eles o de um rapaz que costumava cuidar dos pombos. Certa vez, encontrou um ferido; curou-o, alimentou-o, e colocou na pata direita uma etiqueta com o número 167. No inverno seguinte, o rapaz foi operado. Enquanto se recuperava num hospital, escutou algo batendo na janela. Era um pombo, que entrou voando pelo quarto e pousou no peito do rapaz. Na pata estava a etiqueta com o numero 167.
(jornal extra – 09/01/2008)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

entrevista

Marly Winckler, socióloga e tradutora, é vegetariana desde 1982. Ativista pela causa, escreveu dois livros: Fundamentos do Vegetarianismo e Vegetarianismo: Elementos para uma Conversa Sobre. Tradutora de Libertação Animal, de Peter Singer, criou o Sítio Vegetariano e preside a Sociedade Vegetariana Brasileira. Em entrevista a ÉPOCA Online, Marly nos contou um pouco mais sobre o vegetarianismo.

ÉPOCA Online: Todos os vegetarianos são ativistas pelos animais?
Marly Winckler: Nem todos, mas uma boa parcela. O aspecto que mais atrai pessoas para o vegetarianismo é justamente a compaixão pelos animais. E isso mobiliza em nós a vontade de fazer alguma coisa para mudar essa situação tão penosa.

ÉPOCA Online: Qual é o impacto da dieta centrada na carne sobre as pessoas, os animais e o planeta?
Marly: A dieta centrada na carne provoca um efeito avassalador sobre a saúde das pessoas. Não há mais dúvidas a esse respeito. Várias organizações internacionais de renome têm parecer favorável ao vegetarianismo, inclusive afirmando que os profissionais da área da nutrição têm o dever de incentivar aqueles que expressam intenção de se tornarem vegetarianos.

A dieta vegetariana desde logo nos desassocia da crueldade com que são criados e abatidos milhares de seres indefesos que sentem dor e terror. O meio ambiente também se beneficia com a adoção da dieta vegetariana. Criar gado é uma forma muito ineficiente de utilização dos recursos, além de ser a principal responsável pela derrubada das florestas, como ocorre hoje com a Amazônia.

ÉPOCA Online: Qual é o papel do vegetariano na sociedade moderna?
Marly: O vegetariano está construindo esse mundo melhor que todos queremos. A dieta centrada na carne é realmente triste, pois além de destruir o planeta, está associada às principais doenças que levam ao óbito nas sociedades ocidentais, causa enorme sofrimento aos animais e é antiética, pois não pode ser estendida para todos. Quem vai ficar de fora?

ÉPOCA Online: Vegetarianos se consideram pessoas superiores e iluminadas por não comerem carne, e, por isso, serem éticos?
Marly: Absolutamente. Somos pessoas como todas as outras, um grupo heterogêneo e bem humano. Mas queremos crer que no quesito alimentação temos uma importante mensagem a dar. E já que falamos em iluminados, entre os vegetarianos temos alguns exemplos, como Buda, Jesus, Mahavira, Radakrishna, Ramana Maharshi, entre tantos outros.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

o vencedor

1. Quando um vencedor comete um erro, diz: "Eu errei!"Quando um perdedor comete um erro, diz: "Não foi minha culpa."
2. Um vencedor trabalha duro e tem mais tempo.Um perdedor está sempre "muito ocupado" para fazer o que é necessário.
3. Um vencedor enfrenta e supera o problema.Um perdedor dá voltas e nunca consegue resolvê-lo.
4. Um vencedor se compromete.Um perdedor faz promessas.
5. Um vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser."Um perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."
6. Um vencedor escuta, compreende e responde.Um perdedor somente espera uma oportunidade para falar.
7. Um vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles.Um perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.
8. Um vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho.Um perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."

por 1 mundo melhor



Os passarinhos — atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta — comem restos de chiclete jogados por aí.

Ao sentirem o chiclete grudando em seu bico, tentam retirá-lo com os pés e acabam sufocados, asfixiados, ou ainda, enforcados.

Embrulhe o chiclete num pedaço de papel antes de jogá-lo no lixo.

Os passarinhos agradecem!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

sobre leite, vacas, bezerros

O que acontece com os bezerros:
1. São encaminhados para o abate quase que imediatamente – para serem servidos como vitela. O coalho, usado na fabricação da maioria dos queijos, é retirado do estômago de bezerros recém-nascidos. (...) 2. Podem ter uma vida ainda mais infeliz se forem para uma criação de carne branca de vitela, passar a vida presos em estreitos engradados de madeira. O espaço é tão reduzido que, após as primeiras semanas, os bezerros já nem conseguem se virar. São alimentados com uma ração líquida especial, para que cresçam o máximo em um mínimo de tempo e conservem a carne excepcionalmente branca. Não recebem as fibras necessárias ao sistema digestivo dos ruminantes, de modo que, muitas vezes, acabam comendo seu próprio pêlo e roendo os engradados. (...) Não recebem forragem para deitar-se, pois sua fome de alimentos sólidos faria com que comessem o próprio leito. Recebem apenas o mínimo de ferro necessário para mantê-los vivos, pois quantidades maiores tornariam sua carne vermelha. (...) Eles saem do engradado, ao fim de 14 semanas, com úlceras estomacais e abcessos, e suas pernas estão tão fracas que mal conseguem alcançar o caminho para o abatedouro. Os novilhos soltos, no entanto, são animais ativos e brincalhões. (...) 3. As estatísticas informam que 80% da carne produzida são um subproduto da indústria leiteira. Bezerros excedentes, muitas vezes, são vendidos com uma semana de idade (ou menos) para serem criados como gado de corte. Alimentados durante 12 semanas, principalmente de cereais, são forçados a comer demais e mantidos em confinamento para evitar que o alimento seja “desperdiçado” nas funções vitais. Desta forma, ocorre até envenenamento. (...) 4. Atualmente, com a inseminação artificial, são raros os novilhos criados para se tornarem touros. O bezerro destinado a esse fim, às vezes, pode mamar na vaca por algum tempo. Dos 10 aos 12 meses de idade, o touro serve as vacas semanalmente, passando o resto do tempo em confinamento solitário. Hoje, porém, é mais provável que lancem seu sêmen em vacas de lona e tubos de borracha. O manual do Ministério da Agricultura Britânico sobre a criação de touros recomenda um pátio junto à cocheira, com paredes através das quais eles possam olhar, pois “a monotonia pode produzir violência”. Admitem, assim, que os animais possuem vida mental e emotiva! Ao envelhecer, os touros são muitas vezes castrados e colocados em confinamento para engordar antes de chegar ao abatedouro. (...) 5. As fêmeas são criadas para se tornarem vacas leiteiras. As bezerrinhas são afastadas da mãe tão logo seja possível, para que a vaca possa “juntar-se novamente ao rebanho”. É concedido um período mínimo para que se recupere da gravidez frustrada e o seu leite possa ser aproveitado para dar lucro. (...) Alimentadas com leite artificial, as bezerras desenvolvem-se mais depressa, de modo que, com 18 a 24 meses, já podem iniciar o ciclo de uma gravidez atrás da outra. Conforme o New Scientist: “A vaca leiteira moderna leva uma vida miserável. A cada ano ela produz um bezerro, o que significa que durante nove meses está grávida. E, durante nove meses por ano, é ordenhada duas vezes ao dia. Durante seis meses está grávida e, ao mesmo tempo, produzindo leite”. Os detalhes das enfermidades que pode sofrer ao se sujeitar a essa demanda são terríveis, assim como as descrições dos remédios usados (veja os jornais rurais)” (RICHTER, 1997, p. 44-45).

“Não há nenhuma diferença significativa entre comer carnes e comer laticínios ou outros produtos animais. Os animais explorados na indústria de laticínios vivem mais tempo do que os que são usados por sua carne, mas são mais maltratados durante suas vidas e acabam indo parar no mesmo matadouro, depois do quê consumimos sua carne do mesmo jeito. Há provavelmente mais sofrimento num copo de leite, ou num sorvete, do que num bife. E qualquer um que pensar que um ovo — mesmo o que vem das chamadas “galinhas soltas” — não é produto de um sofrimento tão horrível quanto a carne não conhece muito bem a indústria de ovos” (FRANCIONE, 2006).

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

PRINCÍPIO DO VÁCUO

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?
E dentro de você?
Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso.
É antiprosperidade.
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
Os bens precisam circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.
Dê o que você não usa mais.
Venda, troque, movimente e não acumule.
Dê espaço para o novo.
Não estamos falando do capitalismo/ consumismo, mas até mesmo aquele namoro que não ata nem desata.
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida.
Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.
Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:
* primeira, você não confia no amanhã e,
* segunda, você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.
O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador.
Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.
Emocionalmente, também.
Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado. Gente, uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda.
Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme!
Vamos lá... Mãos à obra!!
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

domingo, 27 de janeiro de 2008

pensamento do dia

Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na terra quanto a evolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará o temperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade. (Albert Einstein)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

ode ao gato (artur da tavola)

ODE AO GATO(Artur da Távola)
Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo? Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso."Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser. O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês. Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento. O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali". Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber. Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Quando me tornei vegetariano, poupei dois seres, o outro e eu. (prof. Hermogenes)

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

HORA DE OUVIR OS ELEFANTES

A tragédia do Tsunami trouxe uma lição. Perdida no meio do oceano de notícias, soube-se que no Yala National Park, Sri Lanka, bem no meio de uma regiões mais afetadas pela mega onda, nenhum animal foi encontrado morto!

Repito: num parque onde havia 19 Km de praias, habitadas por centenas de elefantes, leopardos, pássaros, coelhos... ninguém morreu!
Verificou-se com espanto que antes da chegada do maremoto os animais, por alguma razão ainda não esclarecida, se deslocaram da praia e das áreas mais baixas, para a parte mais alta do parque. As águas chegaram a entrar 3 Km parque a dentro. Mas ali não havia ninguém. Ou melhor, nenhum bicho foi pego de calças curtas.

Surgiram alguns palpites. Na BBC e na National Geographic, cientistas afirmaram que possivelmente o fato se deu porque os animais ouvem uma freqüência de som produzida pelo terremoto, mais baixa do que as que os nossos ouvidos captam.
Segundo ele, os bichos também sentem vibrações no solo e do ar, as rally waves, estas, sim, também somos capazes de sentir em nosso próprio corpo. Ou melhor, seríamos. Nossa mente anda tão congestionada de informação, que apesar das rally waves chegarem até nossos corpos, essa informação é simplesmente deletada da nossa consciência.
Entenderam a tragédia?

Resumo: os bichos se salvaram porque estavam conectados. Nós, seres humanos, nos estrepamos porque estávamos também conectados, só que em outras ondas: rádio, TV, videogame, ou mesmo o sonzão do carro ou do botequim tocando no último um bate-estaca de ano novo.
Nesses meus poucos dias de férias, persegui como um louco a tecla mute do controle remoto. Tentando diminuir pelo menos o volume do mundo ao meu redor. Valorizar o botão de desliga. Tá ligado?

Tá na hora da gente ouvir menos o barulho e mais os elefantes.

Marcelo Tas