terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tigresa grávida é salva após apanhar de moradores de vila na India

Animal foi resgatado por autoridades florestais.
Ela 'comemorou' a liberdade mergulhando no rio



domingo, 10 de fevereiro de 2008

os laços de amor forte

(paulo coelho)
Os laços de amor criam uma relação mais forte do que supomos. J. Rhine e Sara
Feather, do laboratorio de Parapsicologia da Universidade de Duke, colecionaram casos, entre eles o de um rapaz que costumava cuidar dos pombos. Certa vez, encontrou um ferido; curou-o, alimentou-o, e colocou na pata direita uma etiqueta com o número 167. No inverno seguinte, o rapaz foi operado. Enquanto se recuperava num hospital, escutou algo batendo na janela. Era um pombo, que entrou voando pelo quarto e pousou no peito do rapaz. Na pata estava a etiqueta com o numero 167.
(jornal extra – 09/01/2008)

sábado, 9 de fevereiro de 2008

entrevista

Marly Winckler, socióloga e tradutora, é vegetariana desde 1982. Ativista pela causa, escreveu dois livros: Fundamentos do Vegetarianismo e Vegetarianismo: Elementos para uma Conversa Sobre. Tradutora de Libertação Animal, de Peter Singer, criou o Sítio Vegetariano e preside a Sociedade Vegetariana Brasileira. Em entrevista a ÉPOCA Online, Marly nos contou um pouco mais sobre o vegetarianismo.

ÉPOCA Online: Todos os vegetarianos são ativistas pelos animais?
Marly Winckler: Nem todos, mas uma boa parcela. O aspecto que mais atrai pessoas para o vegetarianismo é justamente a compaixão pelos animais. E isso mobiliza em nós a vontade de fazer alguma coisa para mudar essa situação tão penosa.

ÉPOCA Online: Qual é o impacto da dieta centrada na carne sobre as pessoas, os animais e o planeta?
Marly: A dieta centrada na carne provoca um efeito avassalador sobre a saúde das pessoas. Não há mais dúvidas a esse respeito. Várias organizações internacionais de renome têm parecer favorável ao vegetarianismo, inclusive afirmando que os profissionais da área da nutrição têm o dever de incentivar aqueles que expressam intenção de se tornarem vegetarianos.

A dieta vegetariana desde logo nos desassocia da crueldade com que são criados e abatidos milhares de seres indefesos que sentem dor e terror. O meio ambiente também se beneficia com a adoção da dieta vegetariana. Criar gado é uma forma muito ineficiente de utilização dos recursos, além de ser a principal responsável pela derrubada das florestas, como ocorre hoje com a Amazônia.

ÉPOCA Online: Qual é o papel do vegetariano na sociedade moderna?
Marly: O vegetariano está construindo esse mundo melhor que todos queremos. A dieta centrada na carne é realmente triste, pois além de destruir o planeta, está associada às principais doenças que levam ao óbito nas sociedades ocidentais, causa enorme sofrimento aos animais e é antiética, pois não pode ser estendida para todos. Quem vai ficar de fora?

ÉPOCA Online: Vegetarianos se consideram pessoas superiores e iluminadas por não comerem carne, e, por isso, serem éticos?
Marly: Absolutamente. Somos pessoas como todas as outras, um grupo heterogêneo e bem humano. Mas queremos crer que no quesito alimentação temos uma importante mensagem a dar. E já que falamos em iluminados, entre os vegetarianos temos alguns exemplos, como Buda, Jesus, Mahavira, Radakrishna, Ramana Maharshi, entre tantos outros.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

o vencedor

1. Quando um vencedor comete um erro, diz: "Eu errei!"Quando um perdedor comete um erro, diz: "Não foi minha culpa."
2. Um vencedor trabalha duro e tem mais tempo.Um perdedor está sempre "muito ocupado" para fazer o que é necessário.
3. Um vencedor enfrenta e supera o problema.Um perdedor dá voltas e nunca consegue resolvê-lo.
4. Um vencedor se compromete.Um perdedor faz promessas.
5. Um vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser."Um perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."
6. Um vencedor escuta, compreende e responde.Um perdedor somente espera uma oportunidade para falar.
7. Um vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles.Um perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.
8. Um vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho.Um perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."

por 1 mundo melhor



Os passarinhos — atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta — comem restos de chiclete jogados por aí.

Ao sentirem o chiclete grudando em seu bico, tentam retirá-lo com os pés e acabam sufocados, asfixiados, ou ainda, enforcados.

Embrulhe o chiclete num pedaço de papel antes de jogá-lo no lixo.

Os passarinhos agradecem!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

sobre leite, vacas, bezerros

O que acontece com os bezerros:
1. São encaminhados para o abate quase que imediatamente – para serem servidos como vitela. O coalho, usado na fabricação da maioria dos queijos, é retirado do estômago de bezerros recém-nascidos. (...) 2. Podem ter uma vida ainda mais infeliz se forem para uma criação de carne branca de vitela, passar a vida presos em estreitos engradados de madeira. O espaço é tão reduzido que, após as primeiras semanas, os bezerros já nem conseguem se virar. São alimentados com uma ração líquida especial, para que cresçam o máximo em um mínimo de tempo e conservem a carne excepcionalmente branca. Não recebem as fibras necessárias ao sistema digestivo dos ruminantes, de modo que, muitas vezes, acabam comendo seu próprio pêlo e roendo os engradados. (...) Não recebem forragem para deitar-se, pois sua fome de alimentos sólidos faria com que comessem o próprio leito. Recebem apenas o mínimo de ferro necessário para mantê-los vivos, pois quantidades maiores tornariam sua carne vermelha. (...) Eles saem do engradado, ao fim de 14 semanas, com úlceras estomacais e abcessos, e suas pernas estão tão fracas que mal conseguem alcançar o caminho para o abatedouro. Os novilhos soltos, no entanto, são animais ativos e brincalhões. (...) 3. As estatísticas informam que 80% da carne produzida são um subproduto da indústria leiteira. Bezerros excedentes, muitas vezes, são vendidos com uma semana de idade (ou menos) para serem criados como gado de corte. Alimentados durante 12 semanas, principalmente de cereais, são forçados a comer demais e mantidos em confinamento para evitar que o alimento seja “desperdiçado” nas funções vitais. Desta forma, ocorre até envenenamento. (...) 4. Atualmente, com a inseminação artificial, são raros os novilhos criados para se tornarem touros. O bezerro destinado a esse fim, às vezes, pode mamar na vaca por algum tempo. Dos 10 aos 12 meses de idade, o touro serve as vacas semanalmente, passando o resto do tempo em confinamento solitário. Hoje, porém, é mais provável que lancem seu sêmen em vacas de lona e tubos de borracha. O manual do Ministério da Agricultura Britânico sobre a criação de touros recomenda um pátio junto à cocheira, com paredes através das quais eles possam olhar, pois “a monotonia pode produzir violência”. Admitem, assim, que os animais possuem vida mental e emotiva! Ao envelhecer, os touros são muitas vezes castrados e colocados em confinamento para engordar antes de chegar ao abatedouro. (...) 5. As fêmeas são criadas para se tornarem vacas leiteiras. As bezerrinhas são afastadas da mãe tão logo seja possível, para que a vaca possa “juntar-se novamente ao rebanho”. É concedido um período mínimo para que se recupere da gravidez frustrada e o seu leite possa ser aproveitado para dar lucro. (...) Alimentadas com leite artificial, as bezerras desenvolvem-se mais depressa, de modo que, com 18 a 24 meses, já podem iniciar o ciclo de uma gravidez atrás da outra. Conforme o New Scientist: “A vaca leiteira moderna leva uma vida miserável. A cada ano ela produz um bezerro, o que significa que durante nove meses está grávida. E, durante nove meses por ano, é ordenhada duas vezes ao dia. Durante seis meses está grávida e, ao mesmo tempo, produzindo leite”. Os detalhes das enfermidades que pode sofrer ao se sujeitar a essa demanda são terríveis, assim como as descrições dos remédios usados (veja os jornais rurais)” (RICHTER, 1997, p. 44-45).

“Não há nenhuma diferença significativa entre comer carnes e comer laticínios ou outros produtos animais. Os animais explorados na indústria de laticínios vivem mais tempo do que os que são usados por sua carne, mas são mais maltratados durante suas vidas e acabam indo parar no mesmo matadouro, depois do quê consumimos sua carne do mesmo jeito. Há provavelmente mais sofrimento num copo de leite, ou num sorvete, do que num bife. E qualquer um que pensar que um ovo — mesmo o que vem das chamadas “galinhas soltas” — não é produto de um sofrimento tão horrível quanto a carne não conhece muito bem a indústria de ovos” (FRANCIONE, 2006).