terça-feira, 12 de agosto de 2008

Ou engordamos o gado ou alimentamos as pessoas

A principal causa da fome e desnutrição no mundo é a má distribuição de alimentos. O pior é que, além de algumas pessoas comerem mais que outras, os animais criados para abate recebem ao longo da existência muito mais comida que os humanos.
Segundo a FAO, mais de metade de toda a agricultura mundial e voltada para a produção de ração para animais e pelo menos um terço das terras férteis já planeta já virou pasto. E esses números continuam aumentando vertiginosamente.
Comparada ao cultivo de vegetais, a criação de animais é uma forma ineficaz de alimentar pessoas, pois o gado não converte cereais em carne com eficiência. Relatórios da ONU mostram que, para se produzir um quilo de carne bovina, são usados até 10 quilos de cereais, mil litros de água e um hectare de terra.
Sabe quantos quilos de arroz, feijão ou milho dá para produzir com tudo isso?
Ajude a combater esse vergonhoso desperdício de grãos, terra, energia - e vidas.
www.svb.org.br

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

STOP THAT IT HURTS

- PARE, ISSO DÓI --

Maria Daines - música em homenagem aos inocentes da vivissecção
http://www.maria-daines.com/music-6.html
(ela escreveu a letra imaginando um cão e um macaco conversando)

Quando eu sair vivo eu vou subir em árvores
E balançar nos galhos como uma águia voando
Quando eu sair vivo ...

Quando eu sair vivo, vou correr como o vento
E mostrar o meu dono que eu o amo
Quando eu sair vivo ...

Quando eu sair vivo eu vou comer a minha comida
Sem um tubo estomacal
Ah, quando eu sair vivo ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...

Eu vejo através das barras
Eles me fizeram essas cicatrizes
Eles me batem, eu choro
E eu continuo a chorar ...

Eu não posso evitar se eu mordo, eu vivo lutando contra o medo
Eu sonho em conhecer a paz da luz eterna
E eu tentei ser agradável e eu tentei ser bonzinho
Eu somente fecharia os olhos e morreria se eu pudesse ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...

Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me matando
Oh pare com isso, eu quero minha mãe e meu pai
Oh me ajude, Ah ...
Por que você não me ajuda?

Oh você nos doma, você nos quebra, você nos envergonha, você nos odeia
Você faz coisas invisíveis com a nossa dor
E tudo para o sangue de uma ganância corporativa
E nós sangramos e sangramos e sangramos
Nós sangramos invisíveis, oh, nós sangramos invisíveis
Oh, invisíveis, sim, sangramos invisíveis
Sim, por quê você não nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda?
Sim, nós sangramos invisíveis ...____

Milhões de animais morrem todos os anos nos laboratórios - demais para contar, eles são encontrados no mundo todo e são conhecidos apenas por números, são mais miseráveis que os humanos jamais poderiam ser, porque eles nem sequer têm a capacidade de compreender o seu destino. Sua liberdade é somente a morte. "Vivissecção é um mal social porque, se faz avançar o conhecimento humano, o faz às custas do caráter humano '
"Não entendo através de que acidente e em que estado de espírito foi que a primeira pessoa sujou sua boca com sangue e levou seus lábios em direção à carne de uma criatura morta, pôs mesas de corpos mortos em decomposição e ousou chamar de alimento e nutrição as partes que pouco antes haviam bramido e chorado, e movimentavam- se e viviam. Como poderiam os olhos suportar a matança em que as gargantas eram perfuradas, a pele esfolada e os membros arrancados? Como poderia seu nariz agüentar o fedor? Como é que a contaminação não ensombrava seu paladar, o qual fazia contato com as misérias dos outros e sorvia os sucos e os soros de feridas mortais? Certamente não são leões e lobos que comemos para defesa pessoal; pelo contrário, ignoramos estes e chacinamos criaturas dóceis e inofensivas, sem presas ou dentes para nos atacar. Por um pouco de carne tiramos-lhes o sol, a luz e a duração de suas vidas a que elas têm direito por seu nascimento e por sua existência."
Plutarco