Ator Martin Shaw diz que tornar-se vegetariano foi a melhor decisão de sua vida
Em entrevista recente ao popular tablóide inglês Daily Mirror, o ator Martin Shaw disse que 'seja vegetariano' foi o melhor conselho que ele acatou em sua vida. "Isso quer dizer que eu não estou envolvido em matar. Foi depois de uma conversa que durou toda a noite, mas eu não precisei de muita persuasão e no dia seguinte eu já era vegetariano. A questão se resume a uma pergunta: você pode ser saudável sem matar animais? Se a resposta é sim, então a única razão pela qual você está matando é porque você gosta do sabor. Mas você não pode tirar uma vida simplesmente porque você gosta do seu sabor."
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
CHEIOS DE BOAS INTENÇÕES - Rafael Bán Jacobsen
O que há de comum entre a modelo Isabeli Fontana, o ornitólogo Alexandre Aleixo e um macaco bonzinho? Para responder essa pergunta aparentemente sem nexo, é melhor conhecermos um pouco mais de cada um deles.
Isabeli Fontana é uma famosa modelo brasileira que, no dia 24 de outubro de 2008, teve a felicidade de comemorar os dois aninhos de seu caçula, o Lucas. Isabeli montou um pequeno zoológico na festa. “Fiz questão de colocar os bichinhos para as crianças terem esse contato com a natureza, que eu acho muito importante”, explicou. A decisão da modelo fez sucesso entre os pequenos convidados do aniversário. O aniversariante adorou a surpresa e mostrou afinidade com os coelhos e seus filhotinhos. “Levar para casa, nem pensar”, alertou a top. As fotos veiculadas pela imprensa mostram um pouco de como foi lúdico e bucólico esse pretenso “contato com a natureza”: patos, coelhos , galinhas e outros bichos se espremiam em gaiolas minúsculas, muito provavelmente em um ambiente cheio de gritos de crianças entremeados às mais novas pérolas da música infantil. A imprensa não entrou em detalhes a respeito do cardápio, mas não é difícil adivinhar que cachorrinhos-quentes, coxinhas e doces atolados e ovos e laticínios marcaram presença.
Já Alexandre Aleixo é um ícone da ornitologia e da preservação ambiental no Brasil. Além disso, é exímio caçador de passarinhos. Em suas pesquisas na floresta, sempre leva uma espingarda calibre 16. Derruba das árvores tucanos, mutuns e arapaçus. À bala. Os animais abatidos são empalhados e levados para a coleção de ornitologia de um museu no Pará. Apesar de admitir que, no começo, não foi fácil matar os animais para estudá-los, hoje se sente tranqüilo com o ato, pois, como aprendeu com seus sábios professores, não há alternativa senão “coletá-los”. Outro aspecto que lhe serve para apascentar a alma e dormir em paz de noite com seu travesseirinho é, em suas próprias palavras, o fato de não se considerar “um indivíduo de uma espécie especial e glorificada da natureza, como muitos entendem a humanidade”. Essa lição de humildade o fez ver que o hábito humano de sacrificar animais não é isolado na natureza, pois os predadores fazem isso como atividade essencial para sua sobrevivência. De acordo com a lógica nada lógica de Aleixo, se o leão da savana africana está com fome e ataca o gnu, podemos fuzilar pássaros tranqüilamente. Uma coisa leva à outra, é claro.
E o macaquinho? Pois bem: num canto do Brasil, vivia um macaco que era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais. Um dia, o macaco aproximou-se de um rio e ficou observando suas águas claras. Viu um pequeno peixe que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado, achando que o peixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele imenso rio. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que ele, pobrezinho, tinha passado, sem que ninguém o ajudasse. Decidiu então levá-lo para casa e esquentá-lo em seus pêlos. Ao acordar na manhã seguinte, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais, pois sabia que tinha tentado tudo para ajudar o amigo.
E então: o que há de comum entre eles? Basicamente duas coisas. A primeira é que adoram os animais e a natureza. A segunda (e mais perigosa) é que estão cheios de boas intenções.
O que nenhum dos três aparentemente sabe é que para “cuidar” dos animais e da natureza não precisamos gostar deles, nem ao menos ter boas intenções. Basta que respeitemos os animais como seres sensíveis e conscientes que são e a natureza toda como o mecanismo poderoso que é e do qual somos apenas uma ínfima peça. Não precisamos fazer muito. Aliás, não precisamos fazer nada. Precisamos, sim, deixar de fazer muitas coisas. Precisamos parar de encarar animais como produtos, que servem para tudo, desde nos fornecer comida até fazerem as vezes de objetos de decoração em nossas festas, lado a lado com balões e bonecos de plástico. Precisamos parar de encarcerar animais para exibi-los e, ainda, acreditarmos que, com isso, fazemos o bem. Precisamos parar de, pretensiosamente, acreditar que a salvação da natureza está em nossas mãos e que, se julgarmos preciso, devemos fuzilar animais para catalogá-los. Precisamos parar de pensar de maneira antropocêntrica e aceitar as mais simples verdades: animais não gostam de estar em gaiolas, animais não querem ser comidos, animais têm o seu ambiente natural e não se importam nem um pouco com nossos catálogos. Assim procedendo, estaremos aptos para encarar a mais elementar (mas também a mais desconcertante) dessas verdades: a natureza não precisa de nós, humanos, para nada. Pelo contrário, o que de melhor podemos fazer por ela é deixá-la em paz.
Na ânsia de conhecer, de compreender, de admirar a beleza associada à natureza e aos animais, fazemos as piores atrocidades possíveis. Mas sempre cheios de boas intenções.
Esquecemos, porém, que há um “certo lugar” que está repleto de pessoas assim como nós, cheias de boas intenções. O inferno? Sim, mas não um mítico e sulfuroso inferno post mortem: com tantas boas intenções, o inferno é aqui e agora.
Isabeli Fontana é uma famosa modelo brasileira que, no dia 24 de outubro de 2008, teve a felicidade de comemorar os dois aninhos de seu caçula, o Lucas. Isabeli montou um pequeno zoológico na festa. “Fiz questão de colocar os bichinhos para as crianças terem esse contato com a natureza, que eu acho muito importante”, explicou. A decisão da modelo fez sucesso entre os pequenos convidados do aniversário. O aniversariante adorou a surpresa e mostrou afinidade com os coelhos e seus filhotinhos. “Levar para casa, nem pensar”, alertou a top. As fotos veiculadas pela imprensa mostram um pouco de como foi lúdico e bucólico esse pretenso “contato com a natureza”: patos, coelhos , galinhas e outros bichos se espremiam em gaiolas minúsculas, muito provavelmente em um ambiente cheio de gritos de crianças entremeados às mais novas pérolas da música infantil. A imprensa não entrou em detalhes a respeito do cardápio, mas não é difícil adivinhar que cachorrinhos-quentes, coxinhas e doces atolados e ovos e laticínios marcaram presença.
Já Alexandre Aleixo é um ícone da ornitologia e da preservação ambiental no Brasil. Além disso, é exímio caçador de passarinhos. Em suas pesquisas na floresta, sempre leva uma espingarda calibre 16. Derruba das árvores tucanos, mutuns e arapaçus. À bala. Os animais abatidos são empalhados e levados para a coleção de ornitologia de um museu no Pará. Apesar de admitir que, no começo, não foi fácil matar os animais para estudá-los, hoje se sente tranqüilo com o ato, pois, como aprendeu com seus sábios professores, não há alternativa senão “coletá-los”. Outro aspecto que lhe serve para apascentar a alma e dormir em paz de noite com seu travesseirinho é, em suas próprias palavras, o fato de não se considerar “um indivíduo de uma espécie especial e glorificada da natureza, como muitos entendem a humanidade”. Essa lição de humildade o fez ver que o hábito humano de sacrificar animais não é isolado na natureza, pois os predadores fazem isso como atividade essencial para sua sobrevivência. De acordo com a lógica nada lógica de Aleixo, se o leão da savana africana está com fome e ataca o gnu, podemos fuzilar pássaros tranqüilamente. Uma coisa leva à outra, é claro.
E o macaquinho? Pois bem: num canto do Brasil, vivia um macaco que era conhecido por sua extrema bondade e por gostar de ajudar os outros animais. Um dia, o macaco aproximou-se de um rio e ficou observando suas águas claras. Viu um pequeno peixe que passeava em busca de alimento, sem se preocupar com a sua presença. O macaco ficou então muito preocupado, achando que o peixe estava com frio e poderia morrer afogado naquele imenso rio. Resolveu ajudar o pobre peixinho. Arriscando-se em cima de um tronco que flutuava, conseguiu agarrar o peixe em seu passeio. Sentiu então que ele estava gelado e pensou no frio que ele, pobrezinho, tinha passado, sem que ninguém o ajudasse. Decidiu então levá-lo para casa e esquentá-lo em seus pêlos. Ao acordar na manhã seguinte, viu que o peixinho estava morto. Ficou triste, mas não se preocupou demais, pois sabia que tinha tentado tudo para ajudar o amigo.
E então: o que há de comum entre eles? Basicamente duas coisas. A primeira é que adoram os animais e a natureza. A segunda (e mais perigosa) é que estão cheios de boas intenções.
O que nenhum dos três aparentemente sabe é que para “cuidar” dos animais e da natureza não precisamos gostar deles, nem ao menos ter boas intenções. Basta que respeitemos os animais como seres sensíveis e conscientes que são e a natureza toda como o mecanismo poderoso que é e do qual somos apenas uma ínfima peça. Não precisamos fazer muito. Aliás, não precisamos fazer nada. Precisamos, sim, deixar de fazer muitas coisas. Precisamos parar de encarar animais como produtos, que servem para tudo, desde nos fornecer comida até fazerem as vezes de objetos de decoração em nossas festas, lado a lado com balões e bonecos de plástico. Precisamos parar de encarcerar animais para exibi-los e, ainda, acreditarmos que, com isso, fazemos o bem. Precisamos parar de, pretensiosamente, acreditar que a salvação da natureza está em nossas mãos e que, se julgarmos preciso, devemos fuzilar animais para catalogá-los. Precisamos parar de pensar de maneira antropocêntrica e aceitar as mais simples verdades: animais não gostam de estar em gaiolas, animais não querem ser comidos, animais têm o seu ambiente natural e não se importam nem um pouco com nossos catálogos. Assim procedendo, estaremos aptos para encarar a mais elementar (mas também a mais desconcertante) dessas verdades: a natureza não precisa de nós, humanos, para nada. Pelo contrário, o que de melhor podemos fazer por ela é deixá-la em paz.
Na ânsia de conhecer, de compreender, de admirar a beleza associada à natureza e aos animais, fazemos as piores atrocidades possíveis. Mas sempre cheios de boas intenções.
Esquecemos, porém, que há um “certo lugar” que está repleto de pessoas assim como nós, cheias de boas intenções. O inferno? Sim, mas não um mítico e sulfuroso inferno post mortem: com tantas boas intenções, o inferno é aqui e agora.
domingo, 26 de outubro de 2008
VANTAGENS DE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO
PORQUE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO?
No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes. Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma se esquecer da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso. Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.
VANTAGENS DE SE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO- É um animal mais tranqüilo, não late muito e não chora a noite;
- É mais obediente por já ter uma capacidade de assimilação maior;- É mais independente, no caso de ter que ficar sozinho algumas horas;
- Dificilmente destrói coisas dentro de casa;- Aprende, com maior facilidade e mais rápido, a fazer as necessidades no local adequado;
- Evacuam menos que os filhotes (geralmente 2 ou 3 vezes por dia);- Se adapta rapidamente ao ambiente e as pessoas da casa, crianças inclusive;- Não requer a necessidade de 3 a 4 doses da vacina V8 (apenas manutenção anual);- São mais atentos as chegadas de pessoas estranhas ao seu território, defendem mais a casa;- Será eternamente grato aquele que o adotou e será sempre um amigo fiel.
ADOTE UM ANIMAL ADULTO EXISTEM MUITOS A ESPERA DE UM LAR!
No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes. Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma se esquecer da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso. Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.
VANTAGENS DE SE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO- É um animal mais tranqüilo, não late muito e não chora a noite;
- É mais obediente por já ter uma capacidade de assimilação maior;- É mais independente, no caso de ter que ficar sozinho algumas horas;
- Dificilmente destrói coisas dentro de casa;- Aprende, com maior facilidade e mais rápido, a fazer as necessidades no local adequado;
- Evacuam menos que os filhotes (geralmente 2 ou 3 vezes por dia);- Se adapta rapidamente ao ambiente e as pessoas da casa, crianças inclusive;- Não requer a necessidade de 3 a 4 doses da vacina V8 (apenas manutenção anual);- São mais atentos as chegadas de pessoas estranhas ao seu território, defendem mais a casa;- Será eternamente grato aquele que o adotou e será sempre um amigo fiel.
ADOTE UM ANIMAL ADULTO EXISTEM MUITOS A ESPERA DE UM LAR!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
CIRCOS CRUELDADE ATRÁS DO RISO
Enquanto algumas crianças sonham em visitar um circo, é provável que muitos animais forçados a se apresentar sonham em escapar. O colorido alegórico esconde o fato de que os animais usados nos circos são meros cativos forçados a uma atração não natural e freqüentemente submetidos a atos dolorosos. Os circos perderiam rapidamente sua popularidade se os detalhes do tratamento dos animais fossem amplamente divulgados.
O reluzir dos espetáculos circenses contrasta com o que fazem os circos: tornar miserável a vida desses animais. Por natureza os animais não montam em bicicletas, nem saltam através de anéis de fogo. Se o fazem, é a poder de chicotes, de agulhas que dão choques e de outras ferramentas usadas para forçá-los a executar tais proezas.
De acordo com Henry Ringling North, em seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a seus pedestais e as cordas são enroladas em suas gargantas para que tenham a sensação de estarem sendo sufocados. Os ursos têm o nariz quebrado durante o treinamento e suas patas queimadas, para forçá-los a ficar sobre duas patas.
Numa entrevista com o Elephant Alliance, um ex-empregado do Circo americano Ringling Bros, relatou: "era uma pequena, doce e inocente ursa marrom, que nunca machucou ninguém, mas de vez em quando ela dava problemas pra se equilibrar na corda bamba. Então ela foi espancada com um longo bastão de metal até ficar gritando alto. Ela se tornou tão neurótica que passou a bater a cabeça na sua pequena jaula. Finalmente ela morreu."
Um repórter do Hudson News, que trabalhou com o Circo Ringling, descreveu um treino com um chimpanzé: "Ele apanhou repetidamente com um bastão. O barulho das pancadas podia ser ouvido do lado de fora da arena e os gritos, ouvia-se de mais longe ainda."
Elefantes, por causa do tamanho e da força, passam, talvez, pelo pior tipo de tratamento. Correntes, ganchos e medo são elementos comuns usados no treinamento de elefantes cativos. Elefantes adolescentes, que já viveram em seu hábitat natural, são dominados ao serem forçados a ficar de joelhos, acorrentados pelas quatro patas para que não possam se mexer e espancados, diariamente, por cerca de um mês. O mesmo tratamento é usado em elefantes adultos, mas a indústria do Circo afirma que isso acontece longe de suas vistas, que os animais já chegam treinados.
As surras que essas criaturas magníficas recebem, são dadas com bastões e objetos de metal pontiagudos. Essas armas são usadas nas partes mais sensíveis do elefante, para magoar e aterrorizar o animal. A Humane Society of the United States encontrou inúmeros elefantes com feridas nas partes genitais. O mais terrível é que essas pessoas que trabalham como treinadores não têm o menor preparo. A única coisa que aprendem é a bater no animal.
Sylvia K. Sikes, em "The Natural History of the African Elephant," afirma: "É difícil vermos lágrimas em olhos de elefantes selvagens, mas é muito comum vermos nas espécies cativas".
É impossível ignorar o fato de que animais usados em circos estão em ambiente totalmente anti natural. São animais selvagens, grandes, que existem para viver em liberdade. Mesmo que suas vidas fossem rodeadas de amor e compaixão, suas existências continuariam a ser miseráveis.
Por exemplo, durante as temporadas de viagem, quando não estão no picadeiro (o que é aproximadamente 98% do tempo), os animais são confinados em jaulas pequenas e desoladoras, dormindo atrás de grades e sobre chãos de concreto. Essa realidade é muito triste para animais de porte grande e naturalmente ativos. As normas para se manter animais em circos limitam-se a exigir um local onde eles possam ficar em pé e se virar. O resultado disso são jaulas de 4x6x5 pés para os felinos. Muitos elefantes passam suas vidas inteiras acorrentados.
Os caminhões e trailers em que os animais são obrigados a viajar os expõem a condições climáticas duras, sem ar condicionado ou aquecedor.Muitos animais não se adeqüam às mudanças climáticas e como nem sempre há veterinários presentes, inúmeros animais sofrem mortes lentas, sem alimentação ou tratamento adequado.
Não existe "férias" para animais de circos, já que muitos animais são alugados para comerciais e outros eventos onde o dono do circo possa ganhar um dinheiro extra. Isso cria uma situação ainda mais triste, já que o "dono" do animal não estando perto, os maus tratos podem ser ainda piores.
Quando velhos, os animais são vendidos para zoológicos, indivíduos que os usam como adicional de ganha pão (animadores de festas infantis) ou para laboratórios. É óbvio que uma vez que suas "carreiras" estão terminadas, esses animais não têm muita esperança de uma vida feliz. Suas vidas terminam nas mesmas condições em que viverem: confinamento, dor, submissão e sofrimento.
O constante confinamento imposto a esses animais atores dia após dia, cria sérios problemas físicos e psicológicos. A Fundação "Born Free" conduziu um estudo no qual constatou que elefantes passam 22% do tempo exibindo comportamento atípico, como balançar a cabeça . Eles também notaram que ursos passam mais de 30% do tempo andando de um lado pro outro. Auto-mutilação também é uma reação comum ao stress, à solidão e ao tédio causado pela privação do contacto com grupos da mesma espécie e totalmente dominados por seus treinadores.
Sem dúvida, essas magnificentes criaturas de circo, humilhadas, surradas dia após dias, não merecem viver essa existência miserável.
O reluzir dos espetáculos circenses contrasta com o que fazem os circos: tornar miserável a vida desses animais. Por natureza os animais não montam em bicicletas, nem saltam através de anéis de fogo. Se o fazem, é a poder de chicotes, de agulhas que dão choques e de outras ferramentas usadas para forçá-los a executar tais proezas.
De acordo com Henry Ringling North, em seu livro "The Circus Kings", os grandes felinos são acorrentados a seus pedestais e as cordas são enroladas em suas gargantas para que tenham a sensação de estarem sendo sufocados. Os ursos têm o nariz quebrado durante o treinamento e suas patas queimadas, para forçá-los a ficar sobre duas patas.
Numa entrevista com o Elephant Alliance, um ex-empregado do Circo americano Ringling Bros, relatou: "era uma pequena, doce e inocente ursa marrom, que nunca machucou ninguém, mas de vez em quando ela dava problemas pra se equilibrar na corda bamba. Então ela foi espancada com um longo bastão de metal até ficar gritando alto. Ela se tornou tão neurótica que passou a bater a cabeça na sua pequena jaula. Finalmente ela morreu."
Um repórter do Hudson News, que trabalhou com o Circo Ringling, descreveu um treino com um chimpanzé: "Ele apanhou repetidamente com um bastão. O barulho das pancadas podia ser ouvido do lado de fora da arena e os gritos, ouvia-se de mais longe ainda."
Elefantes, por causa do tamanho e da força, passam, talvez, pelo pior tipo de tratamento. Correntes, ganchos e medo são elementos comuns usados no treinamento de elefantes cativos. Elefantes adolescentes, que já viveram em seu hábitat natural, são dominados ao serem forçados a ficar de joelhos, acorrentados pelas quatro patas para que não possam se mexer e espancados, diariamente, por cerca de um mês. O mesmo tratamento é usado em elefantes adultos, mas a indústria do Circo afirma que isso acontece longe de suas vistas, que os animais já chegam treinados.
As surras que essas criaturas magníficas recebem, são dadas com bastões e objetos de metal pontiagudos. Essas armas são usadas nas partes mais sensíveis do elefante, para magoar e aterrorizar o animal. A Humane Society of the United States encontrou inúmeros elefantes com feridas nas partes genitais. O mais terrível é que essas pessoas que trabalham como treinadores não têm o menor preparo. A única coisa que aprendem é a bater no animal.
Sylvia K. Sikes, em "The Natural History of the African Elephant," afirma: "É difícil vermos lágrimas em olhos de elefantes selvagens, mas é muito comum vermos nas espécies cativas".
É impossível ignorar o fato de que animais usados em circos estão em ambiente totalmente anti natural. São animais selvagens, grandes, que existem para viver em liberdade. Mesmo que suas vidas fossem rodeadas de amor e compaixão, suas existências continuariam a ser miseráveis.
Por exemplo, durante as temporadas de viagem, quando não estão no picadeiro (o que é aproximadamente 98% do tempo), os animais são confinados em jaulas pequenas e desoladoras, dormindo atrás de grades e sobre chãos de concreto. Essa realidade é muito triste para animais de porte grande e naturalmente ativos. As normas para se manter animais em circos limitam-se a exigir um local onde eles possam ficar em pé e se virar. O resultado disso são jaulas de 4x6x5 pés para os felinos. Muitos elefantes passam suas vidas inteiras acorrentados.
Os caminhões e trailers em que os animais são obrigados a viajar os expõem a condições climáticas duras, sem ar condicionado ou aquecedor.Muitos animais não se adeqüam às mudanças climáticas e como nem sempre há veterinários presentes, inúmeros animais sofrem mortes lentas, sem alimentação ou tratamento adequado.
Não existe "férias" para animais de circos, já que muitos animais são alugados para comerciais e outros eventos onde o dono do circo possa ganhar um dinheiro extra. Isso cria uma situação ainda mais triste, já que o "dono" do animal não estando perto, os maus tratos podem ser ainda piores.
Quando velhos, os animais são vendidos para zoológicos, indivíduos que os usam como adicional de ganha pão (animadores de festas infantis) ou para laboratórios. É óbvio que uma vez que suas "carreiras" estão terminadas, esses animais não têm muita esperança de uma vida feliz. Suas vidas terminam nas mesmas condições em que viverem: confinamento, dor, submissão e sofrimento.
O constante confinamento imposto a esses animais atores dia após dia, cria sérios problemas físicos e psicológicos. A Fundação "Born Free" conduziu um estudo no qual constatou que elefantes passam 22% do tempo exibindo comportamento atípico, como balançar a cabeça . Eles também notaram que ursos passam mais de 30% do tempo andando de um lado pro outro. Auto-mutilação também é uma reação comum ao stress, à solidão e ao tédio causado pela privação do contacto com grupos da mesma espécie e totalmente dominados por seus treinadores.
Sem dúvida, essas magnificentes criaturas de circo, humilhadas, surradas dia após dias, não merecem viver essa existência miserável.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
abate humanitário?
NUM CONTEXTO DE LUCRO, POUCA IMPORTA A VIDA DE SERES QUE NÃO TÊM COMO MUDAR SEU DESTINO
Como interessada na questão do chamado "abate humanitário" a ponto de realizar um documentário sobre o assunto, venho manifestar-me sobre a reportagem intitulada Frigoríficos serão treinados para fazer "abate humanitário", publicada na edição desta quarta-feira, 22/10, em O Estado de São Paulo.
Há aspectos importantes a considerar.
Um refere-se à efetividade, para os animais, das medidas anunciadas como de "bem-estar". O chamado "abate humanitário" pode ser conhecido no documentário, que mostra um frigorífico-modelo brasileiro. A diferença para o abate tradicional é que o boi, ao invés de levar marretadas na cabeça, recebe um tiro de pistola pneumática com o propósito, nem sempre bem-sucedido, de insensibilizá-lo antes do sangramento, esquartejamento, evisceração, retirada do couro. As medidas promovidas pelas instituições citadas na reportagem pretendem dar condições menos cruéis aos animais antes da prática de todas as torturas mencionadas acima. Mesmo que isto pudesse ser considerado um benefício para os animais, supor que haverá fiscalização efetiva destes procedimentos é pura ficção, lembrando que grande parte da carne consumida no país provém de abatedouros clandestinos.
O aspecto mais importante, se visto com olhos realistas, é o assassinato em massa de seres indefesos, que são criados artificial e especificamente para serem mortos. Os interessados, aproveitando-se da nefasta visão antropocêntrica vigente, querem perpetuar a exploração dos animais, privando-os impunemente de seu direito mais básico, o de viver. Que direito temos de decidir quem vai viver ou morrer?
Bovinos, suínos, peixes, aves e muitos outros animais são seres sencientes, ou seja, capazes de ter sensações e de saber o que está acontecendo com eles. Isto pode ser constatado nos matadouros pelos sinais de pânico dos animais, como a midríase (dilatação das pupilas) e o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. No mais, o evidente desespero dos animais no "corredor da morte", quando recuam percebendo o que está por lhes acontecer, atesta seu sofrimento e sua percepção do que os espera. Porque os matadouros não são abertos à visitação pública?
Ainda há outros aspectos, desconsiderados por tais medidas, que atingem de forma destrutiva não só aos animais, mas a todos os seres do planeta: a destruição da camada de ozônio, a contaminação de rios e aqüiferos subterrâneos provocada pelos dejetos e drogas aplicadas nos bilhões de animais criados, a destinação da gigantesca produção de grãos para alimentar animais e não a população humana que passa fome, além da destruição de florestas, citada em matéria nesta mesma edição do jornal O Estado de São Paulo, intitulada Sudeste consome carne originária de área desmatada.
As medidas de "bem-estar" animal revelam o verdadeiro interesse de quem as promove: o aumento do consumo de carne e dos lucros. Não há nenhuma preocupação "humanitária" com a vida dos animais neste pacto de morte.
Nina Rosa JacobSão Paulo/SP
Como interessada na questão do chamado "abate humanitário" a ponto de realizar um documentário sobre o assunto, venho manifestar-me sobre a reportagem intitulada Frigoríficos serão treinados para fazer "abate humanitário", publicada na edição desta quarta-feira, 22/10, em O Estado de São Paulo.
Há aspectos importantes a considerar.
Um refere-se à efetividade, para os animais, das medidas anunciadas como de "bem-estar". O chamado "abate humanitário" pode ser conhecido no documentário, que mostra um frigorífico-modelo brasileiro. A diferença para o abate tradicional é que o boi, ao invés de levar marretadas na cabeça, recebe um tiro de pistola pneumática com o propósito, nem sempre bem-sucedido, de insensibilizá-lo antes do sangramento, esquartejamento, evisceração, retirada do couro. As medidas promovidas pelas instituições citadas na reportagem pretendem dar condições menos cruéis aos animais antes da prática de todas as torturas mencionadas acima. Mesmo que isto pudesse ser considerado um benefício para os animais, supor que haverá fiscalização efetiva destes procedimentos é pura ficção, lembrando que grande parte da carne consumida no país provém de abatedouros clandestinos.
O aspecto mais importante, se visto com olhos realistas, é o assassinato em massa de seres indefesos, que são criados artificial e especificamente para serem mortos. Os interessados, aproveitando-se da nefasta visão antropocêntrica vigente, querem perpetuar a exploração dos animais, privando-os impunemente de seu direito mais básico, o de viver. Que direito temos de decidir quem vai viver ou morrer?
Bovinos, suínos, peixes, aves e muitos outros animais são seres sencientes, ou seja, capazes de ter sensações e de saber o que está acontecendo com eles. Isto pode ser constatado nos matadouros pelos sinais de pânico dos animais, como a midríase (dilatação das pupilas) e o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. No mais, o evidente desespero dos animais no "corredor da morte", quando recuam percebendo o que está por lhes acontecer, atesta seu sofrimento e sua percepção do que os espera. Porque os matadouros não são abertos à visitação pública?
Ainda há outros aspectos, desconsiderados por tais medidas, que atingem de forma destrutiva não só aos animais, mas a todos os seres do planeta: a destruição da camada de ozônio, a contaminação de rios e aqüiferos subterrâneos provocada pelos dejetos e drogas aplicadas nos bilhões de animais criados, a destinação da gigantesca produção de grãos para alimentar animais e não a população humana que passa fome, além da destruição de florestas, citada em matéria nesta mesma edição do jornal O Estado de São Paulo, intitulada Sudeste consome carne originária de área desmatada.
As medidas de "bem-estar" animal revelam o verdadeiro interesse de quem as promove: o aumento do consumo de carne e dos lucros. Não há nenhuma preocupação "humanitária" com a vida dos animais neste pacto de morte.
Nina Rosa JacobSão Paulo/SP
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Paul McCartney furioso com o McDonalds
O ex-Beatle Paul McCartney está furioso com a rede de lanchonetes McDonalds. De acordo com a revista britânica NME, McCartney descobriu que uma loja da rede em Liverpool, cidade natal dos Beatles, pendurou uma foto da banda na tentativa de atrair a clientela e vender mais hambúrgueres.
O problema que é McCartney é um vegetariano militante. Depois de saber que seu retrato aparecia ao lado dos companheiros de banda na parede do McDonalds, ele começou uma campanha contra a rede.
O porta-voz do cantor, Geoff Baker, disse que os fãs da banda deveriam boicotar o McDonalds, e não só o de Liverpool . "Que tipo de idiotas o McDonalds acha que os fãs da banda são? É ridículo, um insulto usar as fotos para vender hambúrgeres", declarou.
Um porta-voz do Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse que espera que "ao entrarem no McDonalds, as pessoas lembrem que McCartney é vegetariano e troquem um Big Mac por um hambúrguer vegetariano".
O problema que é McCartney é um vegetariano militante. Depois de saber que seu retrato aparecia ao lado dos companheiros de banda na parede do McDonalds, ele começou uma campanha contra a rede.
O porta-voz do cantor, Geoff Baker, disse que os fãs da banda deveriam boicotar o McDonalds, e não só o de Liverpool . "Que tipo de idiotas o McDonalds acha que os fãs da banda são? É ridículo, um insulto usar as fotos para vender hambúrgeres", declarou.
Um porta-voz do Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse que espera que "ao entrarem no McDonalds, as pessoas lembrem que McCartney é vegetariano e troquem um Big Mac por um hambúrguer vegetariano".
sábado, 4 de outubro de 2008
Contra os casacos de pele
A edição de agosto da revista Vogue francesa trouxe um ensaio de moda controverso. Fotografada por Mario Testino, a modelo brasileira Raquel Zimmermann surge em diferentes cenários vestindo casacos de pele, dedo em riste em uma das imagens, enquanto ativistas empunham placas reprovando a atitude.
O caricato editorial até pode ter vangloriado o artigo de luxo, mas voltou a colocar em discussão o uso da pele e também a incansável luta dos defensores dos animais. A cada inverno, um número crescente de grifes dão de ombros para a causa e levam às passarelas roupas feitas com pele. Segundo a Associação Britânica do Comércio de Peles, as vendas desse tipo de produto aumentaram 20% em relação ao ano passado.
‘Qualquer um que use pele hoje mostra um completo desrespeito aos animais e ao meio ambiente’, afirma Michael McGrow, diretor da Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais), a organização que luta pelos direitos dos bichos. Os produtos químicos utilizados para conseguir o resultado final foram classificados pelo National Environment Protection Bureau (Departamento de Proteção Nacional do Meio Ambiente) como altamente poluentes. ‘Se para ser contra o uso um motivo não era suficiente, agora temos dois’, diz McGrow.
Mas até que ponto ter um artigo desse vale a pena? Para circular por aí com um casaco é necessário, por exemplo, sacrificar 200 chinchilas. Para comercializá-los, vários países exigem um certificado garantindo que os animais são especialmente criados para esse fim e mortos de forma correta - se é que há uma forma correta de matá-los. No Brasil, todos os casacos devem passar por uma inspeção do Ibama antes de irem para as lojas. Mas o selo divide opiniões sobre a questão, pois o que serve de justificativa e alívio de consciência para alguns causa indignação em outros, que alegam que o animal é morto com o mesmo objetivo: o consumo desnecessário.
Afinal, a pele é arrancada e o resto que sobra do animal vai direto para o lixo. Mesmo depois da criação do documento, lugares clandestinos comercializam e sacrificam esses bichos com crueldade, como a fazenda chinesa que aparece em um vídeo divulgado no site da Peta. ‘Nosso trabalho é mostrar para as pessoas a realidade que está por trás de um lindo casaco de pele’, afirma o diretor.
A edição de agosto da revista Vogue francesa trouxe um ensaio de moda controverso. Fotografada por Mario Testino, a modelo brasileira Raquel Zimmermann surge em diferentes cenários vestindo casacos de pele, dedo em riste em uma das imagens, enquanto ativistas empunham placas reprovando a atitude.
O caricato editorial até pode ter vangloriado o artigo de luxo, mas voltou a colocar em discussão o uso da pele e também a incansável luta dos defensores dos animais. A cada inverno, um número crescente de grifes dão de ombros para a causa e levam às passarelas roupas feitas com pele. Segundo a Associação Britânica do Comércio de Peles, as vendas desse tipo de produto aumentaram 20% em relação ao ano passado.
‘Qualquer um que use pele hoje mostra um completo desrespeito aos animais e ao meio ambiente’, afirma Michael McGrow, diretor da Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais), a organização que luta pelos direitos dos bichos. Os produtos químicos utilizados para conseguir o resultado final foram classificados pelo National Environment Protection Bureau (Departamento de Proteção Nacional do Meio Ambiente) como altamente poluentes. ‘Se para ser contra o uso um motivo não era suficiente, agora temos dois’, diz McGrow.
Mas até que ponto ter um artigo desse vale a pena? Para circular por aí com um casaco é necessário, por exemplo, sacrificar 200 chinchilas. Para comercializá-los, vários países exigem um certificado garantindo que os animais são especialmente criados para esse fim e mortos de forma correta - se é que há uma forma correta de matá-los. No Brasil, todos os casacos devem passar por uma inspeção do Ibama antes de irem para as lojas. Mas o selo divide opiniões sobre a questão, pois o que serve de justificativa e alívio de consciência para alguns causa indignação em outros, que alegam que o animal é morto com o mesmo objetivo: o consumo desnecessário.
Afinal, a pele é arrancada e o resto que sobra do animal vai direto para o lixo. Mesmo depois da criação do documento, lugares clandestinos comercializam e sacrificam esses bichos com crueldade, como a fazenda chinesa que aparece em um vídeo divulgado no site da Peta. ‘Nosso trabalho é mostrar para as pessoas a realidade que está por trás de um lindo casaco de pele’, afirma o diretor.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
"abate humanitário"
Inútil ficar discutindo a "melhor" forma de matar animais, ao invés de tomar a decisão correta de parar de matar.
Não é mais tempo de paliativos. Nosso débito para com os animais é muito grande. Estamos sendo convidados a evoluir, mudar de paradigma.
Estamos falando de ANIMAIS, seres considerados sem valor intrínseco por uma sociedade ainda especista e antropocêntrica. Até quando vamos viver na ilusão, criando leis que pouco ou nada vão adiantar para os verdadeiros interessados, os animais?
Coloque-se no lugar de um deles. Caso pudesse escolher, escolheria morrer de acordo com o abate humanitário, ou escolheria viver?
Está claro que matar é errado, sob todos os pontos de vista. Isso continua acontecendo por interesses exclusivamente comerciais de certos grupos, e por ignorância das pessoas mal-informadas.
Afinal, para quem se importa com os animais, o interesse é eliminar a matança ou estimulá-la colocando panos quentes? É dar um basta à violência ou mascarar a dor? É respeitar seu inalienável direito à vida, ou continuar matando? É encarar e divulgar a brutal realidade dos animais ou tentar anestesiar consciências...?
Os animais precisam urgentemente que paremos de comer seus cadáveres, e que nos dediquemos a sensibilizar outras pessoas sobre esse hábito desumano.
O planeta Terra precisa urgentemente que parem de queimar suas florestas, que parem de desperdiçar sua água potável, que parem de macular sua energia e a de seus habitantes com práticas de assassinato em massa.
E nós, humanos, precisamos urgentemente de saúde, em todos os níveis, e de Paz.
Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida
Não é mais tempo de paliativos. Nosso débito para com os animais é muito grande. Estamos sendo convidados a evoluir, mudar de paradigma.
Estamos falando de ANIMAIS, seres considerados sem valor intrínseco por uma sociedade ainda especista e antropocêntrica. Até quando vamos viver na ilusão, criando leis que pouco ou nada vão adiantar para os verdadeiros interessados, os animais?
Coloque-se no lugar de um deles. Caso pudesse escolher, escolheria morrer de acordo com o abate humanitário, ou escolheria viver?
Está claro que matar é errado, sob todos os pontos de vista. Isso continua acontecendo por interesses exclusivamente comerciais de certos grupos, e por ignorância das pessoas mal-informadas.
Afinal, para quem se importa com os animais, o interesse é eliminar a matança ou estimulá-la colocando panos quentes? É dar um basta à violência ou mascarar a dor? É respeitar seu inalienável direito à vida, ou continuar matando? É encarar e divulgar a brutal realidade dos animais ou tentar anestesiar consciências...?
Os animais precisam urgentemente que paremos de comer seus cadáveres, e que nos dediquemos a sensibilizar outras pessoas sobre esse hábito desumano.
O planeta Terra precisa urgentemente que parem de queimar suas florestas, que parem de desperdiçar sua água potável, que parem de macular sua energia e a de seus habitantes com práticas de assassinato em massa.
E nós, humanos, precisamos urgentemente de saúde, em todos os níveis, e de Paz.
Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Ou engordamos o gado ou alimentamos as pessoas
A principal causa da fome e desnutrição no mundo é a má distribuição de alimentos. O pior é que, além de algumas pessoas comerem mais que outras, os animais criados para abate recebem ao longo da existência muito mais comida que os humanos.
Segundo a FAO, mais de metade de toda a agricultura mundial e voltada para a produção de ração para animais e pelo menos um terço das terras férteis já planeta já virou pasto. E esses números continuam aumentando vertiginosamente.
Comparada ao cultivo de vegetais, a criação de animais é uma forma ineficaz de alimentar pessoas, pois o gado não converte cereais em carne com eficiência. Relatórios da ONU mostram que, para se produzir um quilo de carne bovina, são usados até 10 quilos de cereais, mil litros de água e um hectare de terra.
Sabe quantos quilos de arroz, feijão ou milho dá para produzir com tudo isso?
Ajude a combater esse vergonhoso desperdício de grãos, terra, energia - e vidas.
www.svb.org.br
Segundo a FAO, mais de metade de toda a agricultura mundial e voltada para a produção de ração para animais e pelo menos um terço das terras férteis já planeta já virou pasto. E esses números continuam aumentando vertiginosamente.
Comparada ao cultivo de vegetais, a criação de animais é uma forma ineficaz de alimentar pessoas, pois o gado não converte cereais em carne com eficiência. Relatórios da ONU mostram que, para se produzir um quilo de carne bovina, são usados até 10 quilos de cereais, mil litros de água e um hectare de terra.
Sabe quantos quilos de arroz, feijão ou milho dá para produzir com tudo isso?
Ajude a combater esse vergonhoso desperdício de grãos, terra, energia - e vidas.
www.svb.org.br
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
STOP THAT IT HURTS


Maria Daines - música em homenagem aos inocentes da vivissecção
http://www.maria-daines.com/music-6.html
(ela escreveu a letra imaginando um cão e um macaco conversando)
Quando eu sair vivo eu vou subir em árvores
E balançar nos galhos como uma águia voando
Quando eu sair vivo ...
Quando eu sair vivo, vou correr como o vento
E mostrar o meu dono que eu o amo
Quando eu sair vivo ...
Quando eu sair vivo eu vou comer a minha comida
Sem um tubo estomacal
Ah, quando eu sair vivo ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...
Eu vejo através das barras
Eles me fizeram essas cicatrizes
Eles me batem, eu choro
E eu continuo a chorar ...
Eu não posso evitar se eu mordo, eu vivo lutando contra o medo
Eu sonho em conhecer a paz da luz eterna
E eu tentei ser agradável e eu tentei ser bonzinho
Eu somente fecharia os olhos e morreria se eu pudesse ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me matando
Oh pare com isso, eu quero minha mãe e meu pai
Oh me ajude, Ah ...
Por que você não me ajuda?
Oh você nos doma, você nos quebra, você nos envergonha, você nos odeia
Você faz coisas invisíveis com a nossa dor
E tudo para o sangue de uma ganância corporativa
E nós sangramos e sangramos e sangramos
Nós sangramos invisíveis, oh, nós sangramos invisíveis
Oh, invisíveis, sim, sangramos invisíveis
Sim, por quê você não nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda?
Sim, nós sangramos invisíveis ...____
Milhões de animais morrem todos os anos nos laboratórios - demais para contar, eles são encontrados no mundo todo e são conhecidos apenas por números, são mais miseráveis que os humanos jamais poderiam ser, porque eles nem sequer têm a capacidade de compreender o seu destino. Sua liberdade é somente a morte. "Vivissecção é um mal social porque, se faz avançar o conhecimento humano, o faz às custas do caráter humano '
"Não entendo através de que acidente e em que estado de espírito foi que a primeira pessoa sujou sua boca com sangue e levou seus lábios em direção à carne de uma criatura morta, pôs mesas de corpos mortos em decomposição e ousou chamar de alimento e nutrição as partes que pouco antes haviam bramido e chorado, e movimentavam- se e viviam. Como poderiam os olhos suportar a matança em que as gargantas eram perfuradas, a pele esfolada e os membros arrancados? Como poderia seu nariz agüentar o fedor? Como é que a contaminação não ensombrava seu paladar, o qual fazia contato com as misérias dos outros e sorvia os sucos e os soros de feridas mortais? Certamente não são leões e lobos que comemos para defesa pessoal; pelo contrário, ignoramos estes e chacinamos criaturas dóceis e inofensivas, sem presas ou dentes para nos atacar. Por um pouco de carne tiramos-lhes o sol, a luz e a duração de suas vidas a que elas têm direito por seu nascimento e por sua existência."
Plutarco
Plutarco
terça-feira, 22 de julho de 2008
a triste vida das galinhas poedeiras

A indústria de produção intensiva de ovos envolve processos tão ou mais cruéis que a indústria alimentar da carne. As galinhas poedeiras vivem encarceradas em gaiolas de arame, sem fundo, o que resulta, muitas vezes, em ferimentos nas patas. As gaiolas são de um tamanho tão reduzido que as galinhas não conseguem sequer rodar sobre si próprias ou bater as asas.
Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como esgravatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.
O ambiente de armazém super povoado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos estereotipados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam comportamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas permaneçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue a frio, utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.
Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.
Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.
As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".
Todas as galinhas que conseguem sobreviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros completamente esgotadas, mutiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.
Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, caracterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.
http://www.centrovegetariano.org/
Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como esgravatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.
O ambiente de armazém super povoado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos estereotipados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam comportamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas permaneçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue a frio, utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.
Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.
Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.
As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".
Todas as galinhas que conseguem sobreviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros completamente esgotadas, mutiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.
Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, caracterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.
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