NUM CONTEXTO DE LUCRO, POUCA IMPORTA A VIDA DE SERES QUE NÃO TÊM COMO MUDAR SEU DESTINO
Como interessada na questão do chamado "abate humanitário" a ponto de realizar um documentário sobre o assunto, venho manifestar-me sobre a reportagem intitulada Frigoríficos serão treinados para fazer "abate humanitário", publicada na edição desta quarta-feira, 22/10, em O Estado de São Paulo.
Há aspectos importantes a considerar.
Um refere-se à efetividade, para os animais, das medidas anunciadas como de "bem-estar". O chamado "abate humanitário" pode ser conhecido no documentário, que mostra um frigorífico-modelo brasileiro. A diferença para o abate tradicional é que o boi, ao invés de levar marretadas na cabeça, recebe um tiro de pistola pneumática com o propósito, nem sempre bem-sucedido, de insensibilizá-lo antes do sangramento, esquartejamento, evisceração, retirada do couro. As medidas promovidas pelas instituições citadas na reportagem pretendem dar condições menos cruéis aos animais antes da prática de todas as torturas mencionadas acima. Mesmo que isto pudesse ser considerado um benefício para os animais, supor que haverá fiscalização efetiva destes procedimentos é pura ficção, lembrando que grande parte da carne consumida no país provém de abatedouros clandestinos.
O aspecto mais importante, se visto com olhos realistas, é o assassinato em massa de seres indefesos, que são criados artificial e especificamente para serem mortos. Os interessados, aproveitando-se da nefasta visão antropocêntrica vigente, querem perpetuar a exploração dos animais, privando-os impunemente de seu direito mais básico, o de viver. Que direito temos de decidir quem vai viver ou morrer?
Bovinos, suínos, peixes, aves e muitos outros animais são seres sencientes, ou seja, capazes de ter sensações e de saber o que está acontecendo com eles. Isto pode ser constatado nos matadouros pelos sinais de pânico dos animais, como a midríase (dilatação das pupilas) e o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. No mais, o evidente desespero dos animais no "corredor da morte", quando recuam percebendo o que está por lhes acontecer, atesta seu sofrimento e sua percepção do que os espera. Porque os matadouros não são abertos à visitação pública?
Ainda há outros aspectos, desconsiderados por tais medidas, que atingem de forma destrutiva não só aos animais, mas a todos os seres do planeta: a destruição da camada de ozônio, a contaminação de rios e aqüiferos subterrâneos provocada pelos dejetos e drogas aplicadas nos bilhões de animais criados, a destinação da gigantesca produção de grãos para alimentar animais e não a população humana que passa fome, além da destruição de florestas, citada em matéria nesta mesma edição do jornal O Estado de São Paulo, intitulada Sudeste consome carne originária de área desmatada.
As medidas de "bem-estar" animal revelam o verdadeiro interesse de quem as promove: o aumento do consumo de carne e dos lucros. Não há nenhuma preocupação "humanitária" com a vida dos animais neste pacto de morte.
Nina Rosa JacobSão Paulo/SP
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Paul McCartney furioso com o McDonalds
O ex-Beatle Paul McCartney está furioso com a rede de lanchonetes McDonalds. De acordo com a revista britânica NME, McCartney descobriu que uma loja da rede em Liverpool, cidade natal dos Beatles, pendurou uma foto da banda na tentativa de atrair a clientela e vender mais hambúrgueres.
O problema que é McCartney é um vegetariano militante. Depois de saber que seu retrato aparecia ao lado dos companheiros de banda na parede do McDonalds, ele começou uma campanha contra a rede.
O porta-voz do cantor, Geoff Baker, disse que os fãs da banda deveriam boicotar o McDonalds, e não só o de Liverpool . "Que tipo de idiotas o McDonalds acha que os fãs da banda são? É ridículo, um insulto usar as fotos para vender hambúrgeres", declarou.
Um porta-voz do Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse que espera que "ao entrarem no McDonalds, as pessoas lembrem que McCartney é vegetariano e troquem um Big Mac por um hambúrguer vegetariano".
O problema que é McCartney é um vegetariano militante. Depois de saber que seu retrato aparecia ao lado dos companheiros de banda na parede do McDonalds, ele começou uma campanha contra a rede.
O porta-voz do cantor, Geoff Baker, disse que os fãs da banda deveriam boicotar o McDonalds, e não só o de Liverpool . "Que tipo de idiotas o McDonalds acha que os fãs da banda são? É ridículo, um insulto usar as fotos para vender hambúrgeres", declarou.
Um porta-voz do Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse que espera que "ao entrarem no McDonalds, as pessoas lembrem que McCartney é vegetariano e troquem um Big Mac por um hambúrguer vegetariano".
sábado, 4 de outubro de 2008
Contra os casacos de pele
A edição de agosto da revista Vogue francesa trouxe um ensaio de moda controverso. Fotografada por Mario Testino, a modelo brasileira Raquel Zimmermann surge em diferentes cenários vestindo casacos de pele, dedo em riste em uma das imagens, enquanto ativistas empunham placas reprovando a atitude.
O caricato editorial até pode ter vangloriado o artigo de luxo, mas voltou a colocar em discussão o uso da pele e também a incansável luta dos defensores dos animais. A cada inverno, um número crescente de grifes dão de ombros para a causa e levam às passarelas roupas feitas com pele. Segundo a Associação Britânica do Comércio de Peles, as vendas desse tipo de produto aumentaram 20% em relação ao ano passado.
‘Qualquer um que use pele hoje mostra um completo desrespeito aos animais e ao meio ambiente’, afirma Michael McGrow, diretor da Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais), a organização que luta pelos direitos dos bichos. Os produtos químicos utilizados para conseguir o resultado final foram classificados pelo National Environment Protection Bureau (Departamento de Proteção Nacional do Meio Ambiente) como altamente poluentes. ‘Se para ser contra o uso um motivo não era suficiente, agora temos dois’, diz McGrow.
Mas até que ponto ter um artigo desse vale a pena? Para circular por aí com um casaco é necessário, por exemplo, sacrificar 200 chinchilas. Para comercializá-los, vários países exigem um certificado garantindo que os animais são especialmente criados para esse fim e mortos de forma correta - se é que há uma forma correta de matá-los. No Brasil, todos os casacos devem passar por uma inspeção do Ibama antes de irem para as lojas. Mas o selo divide opiniões sobre a questão, pois o que serve de justificativa e alívio de consciência para alguns causa indignação em outros, que alegam que o animal é morto com o mesmo objetivo: o consumo desnecessário.
Afinal, a pele é arrancada e o resto que sobra do animal vai direto para o lixo. Mesmo depois da criação do documento, lugares clandestinos comercializam e sacrificam esses bichos com crueldade, como a fazenda chinesa que aparece em um vídeo divulgado no site da Peta. ‘Nosso trabalho é mostrar para as pessoas a realidade que está por trás de um lindo casaco de pele’, afirma o diretor.
A edição de agosto da revista Vogue francesa trouxe um ensaio de moda controverso. Fotografada por Mario Testino, a modelo brasileira Raquel Zimmermann surge em diferentes cenários vestindo casacos de pele, dedo em riste em uma das imagens, enquanto ativistas empunham placas reprovando a atitude.
O caricato editorial até pode ter vangloriado o artigo de luxo, mas voltou a colocar em discussão o uso da pele e também a incansável luta dos defensores dos animais. A cada inverno, um número crescente de grifes dão de ombros para a causa e levam às passarelas roupas feitas com pele. Segundo a Associação Britânica do Comércio de Peles, as vendas desse tipo de produto aumentaram 20% em relação ao ano passado.
‘Qualquer um que use pele hoje mostra um completo desrespeito aos animais e ao meio ambiente’, afirma Michael McGrow, diretor da Peta (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais), a organização que luta pelos direitos dos bichos. Os produtos químicos utilizados para conseguir o resultado final foram classificados pelo National Environment Protection Bureau (Departamento de Proteção Nacional do Meio Ambiente) como altamente poluentes. ‘Se para ser contra o uso um motivo não era suficiente, agora temos dois’, diz McGrow.
Mas até que ponto ter um artigo desse vale a pena? Para circular por aí com um casaco é necessário, por exemplo, sacrificar 200 chinchilas. Para comercializá-los, vários países exigem um certificado garantindo que os animais são especialmente criados para esse fim e mortos de forma correta - se é que há uma forma correta de matá-los. No Brasil, todos os casacos devem passar por uma inspeção do Ibama antes de irem para as lojas. Mas o selo divide opiniões sobre a questão, pois o que serve de justificativa e alívio de consciência para alguns causa indignação em outros, que alegam que o animal é morto com o mesmo objetivo: o consumo desnecessário.
Afinal, a pele é arrancada e o resto que sobra do animal vai direto para o lixo. Mesmo depois da criação do documento, lugares clandestinos comercializam e sacrificam esses bichos com crueldade, como a fazenda chinesa que aparece em um vídeo divulgado no site da Peta. ‘Nosso trabalho é mostrar para as pessoas a realidade que está por trás de um lindo casaco de pele’, afirma o diretor.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
"abate humanitário"
Inútil ficar discutindo a "melhor" forma de matar animais, ao invés de tomar a decisão correta de parar de matar.
Não é mais tempo de paliativos. Nosso débito para com os animais é muito grande. Estamos sendo convidados a evoluir, mudar de paradigma.
Estamos falando de ANIMAIS, seres considerados sem valor intrínseco por uma sociedade ainda especista e antropocêntrica. Até quando vamos viver na ilusão, criando leis que pouco ou nada vão adiantar para os verdadeiros interessados, os animais?
Coloque-se no lugar de um deles. Caso pudesse escolher, escolheria morrer de acordo com o abate humanitário, ou escolheria viver?
Está claro que matar é errado, sob todos os pontos de vista. Isso continua acontecendo por interesses exclusivamente comerciais de certos grupos, e por ignorância das pessoas mal-informadas.
Afinal, para quem se importa com os animais, o interesse é eliminar a matança ou estimulá-la colocando panos quentes? É dar um basta à violência ou mascarar a dor? É respeitar seu inalienável direito à vida, ou continuar matando? É encarar e divulgar a brutal realidade dos animais ou tentar anestesiar consciências...?
Os animais precisam urgentemente que paremos de comer seus cadáveres, e que nos dediquemos a sensibilizar outras pessoas sobre esse hábito desumano.
O planeta Terra precisa urgentemente que parem de queimar suas florestas, que parem de desperdiçar sua água potável, que parem de macular sua energia e a de seus habitantes com práticas de assassinato em massa.
E nós, humanos, precisamos urgentemente de saúde, em todos os níveis, e de Paz.
Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida
Não é mais tempo de paliativos. Nosso débito para com os animais é muito grande. Estamos sendo convidados a evoluir, mudar de paradigma.
Estamos falando de ANIMAIS, seres considerados sem valor intrínseco por uma sociedade ainda especista e antropocêntrica. Até quando vamos viver na ilusão, criando leis que pouco ou nada vão adiantar para os verdadeiros interessados, os animais?
Coloque-se no lugar de um deles. Caso pudesse escolher, escolheria morrer de acordo com o abate humanitário, ou escolheria viver?
Está claro que matar é errado, sob todos os pontos de vista. Isso continua acontecendo por interesses exclusivamente comerciais de certos grupos, e por ignorância das pessoas mal-informadas.
Afinal, para quem se importa com os animais, o interesse é eliminar a matança ou estimulá-la colocando panos quentes? É dar um basta à violência ou mascarar a dor? É respeitar seu inalienável direito à vida, ou continuar matando? É encarar e divulgar a brutal realidade dos animais ou tentar anestesiar consciências...?
Os animais precisam urgentemente que paremos de comer seus cadáveres, e que nos dediquemos a sensibilizar outras pessoas sobre esse hábito desumano.
O planeta Terra precisa urgentemente que parem de queimar suas florestas, que parem de desperdiçar sua água potável, que parem de macular sua energia e a de seus habitantes com práticas de assassinato em massa.
E nós, humanos, precisamos urgentemente de saúde, em todos os níveis, e de Paz.
Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Ou engordamos o gado ou alimentamos as pessoas
A principal causa da fome e desnutrição no mundo é a má distribuição de alimentos. O pior é que, além de algumas pessoas comerem mais que outras, os animais criados para abate recebem ao longo da existência muito mais comida que os humanos.
Segundo a FAO, mais de metade de toda a agricultura mundial e voltada para a produção de ração para animais e pelo menos um terço das terras férteis já planeta já virou pasto. E esses números continuam aumentando vertiginosamente.
Comparada ao cultivo de vegetais, a criação de animais é uma forma ineficaz de alimentar pessoas, pois o gado não converte cereais em carne com eficiência. Relatórios da ONU mostram que, para se produzir um quilo de carne bovina, são usados até 10 quilos de cereais, mil litros de água e um hectare de terra.
Sabe quantos quilos de arroz, feijão ou milho dá para produzir com tudo isso?
Ajude a combater esse vergonhoso desperdício de grãos, terra, energia - e vidas.
www.svb.org.br
Segundo a FAO, mais de metade de toda a agricultura mundial e voltada para a produção de ração para animais e pelo menos um terço das terras férteis já planeta já virou pasto. E esses números continuam aumentando vertiginosamente.
Comparada ao cultivo de vegetais, a criação de animais é uma forma ineficaz de alimentar pessoas, pois o gado não converte cereais em carne com eficiência. Relatórios da ONU mostram que, para se produzir um quilo de carne bovina, são usados até 10 quilos de cereais, mil litros de água e um hectare de terra.
Sabe quantos quilos de arroz, feijão ou milho dá para produzir com tudo isso?
Ajude a combater esse vergonhoso desperdício de grãos, terra, energia - e vidas.
www.svb.org.br
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
STOP THAT IT HURTS


Maria Daines - música em homenagem aos inocentes da vivissecção
http://www.maria-daines.com/music-6.html
(ela escreveu a letra imaginando um cão e um macaco conversando)
Quando eu sair vivo eu vou subir em árvores
E balançar nos galhos como uma águia voando
Quando eu sair vivo ...
Quando eu sair vivo, vou correr como o vento
E mostrar o meu dono que eu o amo
Quando eu sair vivo ...
Quando eu sair vivo eu vou comer a minha comida
Sem um tubo estomacal
Ah, quando eu sair vivo ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...
Eu vejo através das barras
Eles me fizeram essas cicatrizes
Eles me batem, eu choro
E eu continuo a chorar ...
Eu não posso evitar se eu mordo, eu vivo lutando contra o medo
Eu sonho em conhecer a paz da luz eterna
E eu tentei ser agradável e eu tentei ser bonzinho
Eu somente fecharia os olhos e morreria se eu pudesse ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me machucando
Oh pare com isso quero que meu corpo de volta
Oh me ajude ...
Oh para que isso dói
Você está me apertando
Essa coisa que você fez
Está me matando
Oh pare com isso, eu quero minha mãe e meu pai
Oh me ajude, Ah ...
Por que você não me ajuda?
Oh você nos doma, você nos quebra, você nos envergonha, você nos odeia
Você faz coisas invisíveis com a nossa dor
E tudo para o sangue de uma ganância corporativa
E nós sangramos e sangramos e sangramos
Nós sangramos invisíveis, oh, nós sangramos invisíveis
Oh, invisíveis, sim, sangramos invisíveis
Sim, por quê você não nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda, nos ajuda?
Sim, nós sangramos invisíveis ...____
Milhões de animais morrem todos os anos nos laboratórios - demais para contar, eles são encontrados no mundo todo e são conhecidos apenas por números, são mais miseráveis que os humanos jamais poderiam ser, porque eles nem sequer têm a capacidade de compreender o seu destino. Sua liberdade é somente a morte. "Vivissecção é um mal social porque, se faz avançar o conhecimento humano, o faz às custas do caráter humano '
"Não entendo através de que acidente e em que estado de espírito foi que a primeira pessoa sujou sua boca com sangue e levou seus lábios em direção à carne de uma criatura morta, pôs mesas de corpos mortos em decomposição e ousou chamar de alimento e nutrição as partes que pouco antes haviam bramido e chorado, e movimentavam- se e viviam. Como poderiam os olhos suportar a matança em que as gargantas eram perfuradas, a pele esfolada e os membros arrancados? Como poderia seu nariz agüentar o fedor? Como é que a contaminação não ensombrava seu paladar, o qual fazia contato com as misérias dos outros e sorvia os sucos e os soros de feridas mortais? Certamente não são leões e lobos que comemos para defesa pessoal; pelo contrário, ignoramos estes e chacinamos criaturas dóceis e inofensivas, sem presas ou dentes para nos atacar. Por um pouco de carne tiramos-lhes o sol, a luz e a duração de suas vidas a que elas têm direito por seu nascimento e por sua existência."
Plutarco
Plutarco
terça-feira, 22 de julho de 2008
a triste vida das galinhas poedeiras

A indústria de produção intensiva de ovos envolve processos tão ou mais cruéis que a indústria alimentar da carne. As galinhas poedeiras vivem encarceradas em gaiolas de arame, sem fundo, o que resulta, muitas vezes, em ferimentos nas patas. As gaiolas são de um tamanho tão reduzido que as galinhas não conseguem sequer rodar sobre si próprias ou bater as asas.
Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como esgravatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.
O ambiente de armazém super povoado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos estereotipados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam comportamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas permaneçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue a frio, utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.
Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.
Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.
As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".
Todas as galinhas que conseguem sobreviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros completamente esgotadas, mutiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.
Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, caracterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.
http://www.centrovegetariano.org/
Chegam a viver até sete galinhas por gaiola amontoadas umas sobre as outras. Não lhes é permitido qualquer tipo de liberdade para desenvolverem comportamentos naturais, como esgravatar o solo com o bico em busca de alimento ou empoeirarem-se para se refrescarem.
O ambiente de armazém super povoado, causador de imenso stress, as faz desenvolver comportamentos estereotipados que podem pôr em risco a sua eficácia enquanto poedeiras. Por isso, os criadores desenvolveram métodos que evitam comportamentos indesejados por parte das aves: transformam o ambiente do armazém de modo a que as galinhas permaneçam em semi-escuridão e cortam-lhes os bicos a sangue a frio, utilizando uma lâmina quente, sem qualquer tipo de anestesia.
Quando a produção de ovos cai, lhes é retirado o alimento e os períodos que passam em escuridão alargam-se por mais de um mês. O objetivo é criar um choque corporal no animal para alterar novamente o seu ciclo de produção de ovos, de maneira a obter uma taxa produtiva mais alta.
Naturalmente que para um produtor dono de uma destas fabricas é mais rentável negligenciar os cuidados àquelas que adoecem e deixá-las morrer do que investir em melhorias de condições.
As galinhas menos resistentes e incapazes de continuar a pôr ovos são encaminhadas diretamente para o matadouro e, por vezes, são lançadas vivas numa espécie de triturador. Os restos das galinhas trituradas vivas são por vezes utilizados para confeccionar os conhecidos "nuggets".
Todas as galinhas que conseguem sobreviver a esse período de tempo em que se encontram encarceradas, chegam aos matadouros completamente esgotadas, mutiladas e depenadas. As aves chegam ao abate já com várias fraturas ósseas, tendo ainda pela frente uma morte cruel e dolorosa na degoladora. Este instrumento de abate falha muitas vezes na sua função de carrasco rápido, deixando que muitas galinhas sangrem até ao último suspiro.
Assim, a vida destas galinhas poedeiras não é em nada mais fácil ou feliz que aquela dos frangos na indústria da carne. Os dois setores estão intimamente ligados, caracterizando-se pela naturalidade com que se encaram os animais como máquinas de fazer dinheiro; em qualquer uma destas indústrias, os interesses das aves são desrespeitados.
http://www.centrovegetariano.org/
quinta-feira, 17 de julho de 2008
A importância da castração
Estima-se uma população no Brasil de cerca de 28 milhões de cães. A segunda maior população canina do mundo. Um orgulho? Não! Sinal de subdesenvolvimento cultural. Boa parte desses animais vive nas ruas ou favelas. No Estado de São Paulo, o número de cães errantes pode chegar a um milhão e centenas deles são capturados e mortos pelos Centros de Zoonozes. Na Capital, os procedimentos de eutanásia são através de injeção letal, mas o mesmo não acontece em algumas cidades do interior. Os outros métodos possíveis e que já foram usados são a câmara de gás, a eletrocussão e, pasmem, o afogamento.
Tudo isso acontece porque nascem mais cães do que existem pessoas disponíveis e interessadas em criá-los. Enquanto a mídia enaltece os cuidados que alguns cães recebem nos pet shop, outros cães e gatos morrem atropelados, envenenados ou de diversas viroses, sozinhos nas ruas. Qual a mola propulsora desta engrenagem perversa? Procriação indiscriminada estimulada pelos seres humanos.
Muita gente adquire um filhote sem pensar que depois ele cresce, tem necessidades de comida, água, higiene, atenção. Então a pessoa abandona o animal à própria sorte, longe de casa. Outras vezes, deixa-se a cadela emprenhar, ter os filhotes em casa, que depois são colocados em uma caixa e largados nas praças. Muitos morrem de frio, fome e doenças contagiosas.
Os criadores também têm parcela de culpa, pois fazem uma determinada cadela gerar dezenas de descendentes. Estatisticamente, para cada filhote comprado, outro chega às ruas, perdido ou abandonado. Existem tímidas campanhas pela esterilização destes animais, como forma de controle da população, porém, um problema desta dimensão exigiria uma esterilização compulsória, vinda na forma de lei, e que abrangesse significativa parcela da população canina e felina.
Como esperar atitudes governamentais exige muita paciência, melhor não cruzarmos os braços enquanto as medidas não vêm. Esterilize ou castre seu animal. Estimule seus vizinhos e amigos a fazerem o mesmo. A castração é positiva para a saúde dos cães e gatos. Não compre animais. Adote um animal abandonado, é uma atitude muito mais legal.
Wilson Grassi Médico Veterináriowww.wilsonveterinario.com.br
Tudo isso acontece porque nascem mais cães do que existem pessoas disponíveis e interessadas em criá-los. Enquanto a mídia enaltece os cuidados que alguns cães recebem nos pet shop, outros cães e gatos morrem atropelados, envenenados ou de diversas viroses, sozinhos nas ruas. Qual a mola propulsora desta engrenagem perversa? Procriação indiscriminada estimulada pelos seres humanos.
Muita gente adquire um filhote sem pensar que depois ele cresce, tem necessidades de comida, água, higiene, atenção. Então a pessoa abandona o animal à própria sorte, longe de casa. Outras vezes, deixa-se a cadela emprenhar, ter os filhotes em casa, que depois são colocados em uma caixa e largados nas praças. Muitos morrem de frio, fome e doenças contagiosas.
Os criadores também têm parcela de culpa, pois fazem uma determinada cadela gerar dezenas de descendentes. Estatisticamente, para cada filhote comprado, outro chega às ruas, perdido ou abandonado. Existem tímidas campanhas pela esterilização destes animais, como forma de controle da população, porém, um problema desta dimensão exigiria uma esterilização compulsória, vinda na forma de lei, e que abrangesse significativa parcela da população canina e felina.
Como esperar atitudes governamentais exige muita paciência, melhor não cruzarmos os braços enquanto as medidas não vêm. Esterilize ou castre seu animal. Estimule seus vizinhos e amigos a fazerem o mesmo. A castração é positiva para a saúde dos cães e gatos. Não compre animais. Adote um animal abandonado, é uma atitude muito mais legal.
Wilson Grassi Médico Veterináriowww.wilsonveterinario.com.br
sexta-feira, 27 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
almíscar
Perfume agradável, cheiroso... origem: sofrimento de animais!
Este simpático animal, o almiscareiro (Moschus moschiferus), mamífero da família dos cervídeos, originário da Ásia e da África, é provido de uma glândula em seu ventre que secreta uma substância odorífera denominada almíscar.
Recente Investigação da WSPA revela mais uma crueldade, similar à dosursos da China, para produzir perfumes à base de almíscar.
O animal capturado fica até 15 anos na mesma posição, sendo manipulado apenas para retirada do líquido que produz o perfume.
Divulguem!! Muitos usam perfumes ou outros produtos que contém essa substância sem saber da sua origem!!
Boicote é o primeiro passo para ajudar. Não usem produtos que contenham almíscar natural!
As fotos foram extraídas do site:
http://www.wspa.org.uk/campaigns/civets/civet01.html
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